October 02, 2025

Extremismos de feios, porcos e maus

 


A extrema-direita é “feia, porca e má”! OK, e novidades?
Luísa Semedo
publico.pt


Este é um artigo, cego, de alguém que defende ser óbvio que a extrema direita é 'porca, feia e má'.
Porém é a mesma pessoa que defende que os homens biológicos trans têm o direito de serem eles a impôr o que é ser mulher (contra as próprias mulheres e os seus direitos) e, como consequência, tirar-lhes direitos; no entanto, não se vê como extremista de esquerda. Admite ter alguns erros e cobardias, mas nada de ser 'feia, porca e má' como a 'extrema direita', apesar de saber que os homens biológicos trans que defende, regularmente pedem a violência e a perseguição contra os opositores, como é próprio dos extremistas.
O que tem mais piada é que o filme, Brutti, sporchi e cattivi (Feios, Porcos e Maus) é uma crítica e uma sátira à ideia de que os ricos são por natureza extremistas de direita, pessoas brutas, violentas, porcas, capazes de tudo por dinheiro e que os pobres são almas nobres e virtuosas. 
O filme conta a história de uma família que vive num bairro de lata nos arredores de Roma, onde um deles recebe uma fortuna como indemnização de um acidente de trabalho que lhe vazou um olho e esconde essa fortuna. Os familiares transformam-se em verdadeiros bandidos Brutti, sporchi e cattivi, sem escrúpulos, para tentar descobrir a fortuna dele e roubá-la.
O que é irónico nestas pessoas é não se verem como fazendo parte da mesma Humanidade daqueles cujas ideias desprezam e classificam como extremistas e acreditarem que são razoáveis, apesar de defenderem ideias extremas no ponto oposto dos outros. 


Na Irlanda, Barbie Khardashian, que graças ao SelfID [lei de Sturgeon onde cada um diz se é mulher ou homem e exige os direitos correspondentes] é legalmente uma «mulher», foi hoje libertada.
Grupos feministas expressaram preocupação com a libertação hoje do agressor sexual Barbie Kardashian da Prisão Feminina de Limerick, após cumprir a sua pena por ameaçar violar, matar e torturar a sua mãe. Ele disse não ter arrependimentos.
Nas Grã-Bretanha, graças a esta lei que diz que cada um escolhe o sexo biológico que quiser [lei que o Supremo Tribunal inglês declarou inconstitucional há uns meses], muitos homens violadores, quando são presos declaram que são mulheres e exigem ser encarcerados com as mulheres nas mesmas celas. Isto já teve como consequência uma grande porção deles violar prisioneiras e alterar as estatísticas acerca das violações, pois agora há muitas 'mulheres' violadoras de mulheres, que na verdade são homens biológicos. Mais, em alguns uns casos, tanto na GB como nos EUA, quando um homem biológico declara que afinal é mulher, todo o cadastro que tinha enquanto homem é apagado. Portanto, violadores reincidentes põem assim o contador a zero.
Isto é uma extrema misoginia, incentivada pela mesma  esquerda que pensa não ser, 'feia, porca e má' e nem sequer se vê como extremista.

Há pouco tempo, em resposta a Emma Watson que durante anos vilipendiou publicamente J. K. Rawling por defender que os homens biológicos trans não devem poder invadir os espaços e desportos das mulheres e que agora diz que gostava de reatar relações com ela, Rawling escreveu:
(...)
Não tenho o direito de exigir concordância eterna de nenhum actor que já interpretou uma personagem que criei. .
(...)
Emma Watson e os seus colegas de elenco têm todo o direito de abraçar a ideologia da identidade de género. Essas crenças são protegidas por lei, e eu não gostaria de ver nenhum deles ameaçado com perda de emprego, violência ou morte por causa delas.
(...)
No entanto, Emma e Dan, em particular, deixaram claro nos últimos anos que acham que a nossa antiga associação profissional lhes dá um direito especial — ou melhor, uma obrigação — de criticar-me e às minhas opiniões, em público. [No entanto], continuam a assumir o papel de porta-vozes do mundo que criei.
(...)
Tal como outras pessoas que nunca viveram a vida adulta sem o conforto da riqueza e da fama, Emma tem tão pouca experiência da vida real que é ignorante quanto à sua ignorância. Ela nunca precisará de um abrigo para pessoas sem-abrigo. Nunca será internada numa enfermaria mista de um hospital público. Ficaria surpreendida se ela já tivesse estado num provador de uma loja de rua, desde a infância. A sua «casa de banho pública» é individual e tem o seu segurança a guardar a porta. Será que ela já teve de se despir num vestiário misto numa piscina municipal? Será que ela alguma vez precisará de um centro de apoio estatal a vítimas de violação, que se recusa a garantir um serviço exclusivamente feminino? Será que ela alguma vez terá de partilhar uma cela com um violador trans numa prisão feminina?

Eu não era multimilionária aos 14 anos. Vivia na pobreza enquanto escrevia o livro que tornou Emma famosa. Portanto, compreendo pela minha própria experiência de vida o que a destruição dos direitos das mulheres, na qual Emma participou tão entusiasticamente, significa para as mulheres e meninas que não têm os seus privilégios.
(...)
Os adultos não podem esperar aproximar-se de um movimento activista que regularmente apela ao assassinato de um amigo 
[Rawling passou anos com ameaças de morte de homens biológicos trans por defender os direitos das mulheres] e, em seguida, reivindicar o direito ao amor do antigo amigo,

1 comment:

  1. Como diriam os nossos alunos, que grande estouro! A JK, além do mais, foi vítima de violência e de agressão sexual.
    Rocky Gervais tem uma tirada sensacional numa apresentação dos Emmys, salvo erro, que é um murro no estômago deste bando de iletrados e eternamente acordados.

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