A Amnistia Internacional, que amiúde critica a Ucrânia e se põe ao lado de Putin e que é do clube dos pró-palestina contra os israelitas e contra a liberdade das mulheres, reduz o problema da escravidão religiosa islamita a uma questão de... vestuário, moda... Já Beleza foi à TV reduzir a burka a um código de vestuário. Seria como dizer que as coleiras de escravatura devem ser permitidas porque se as proibirmos temos que proibir os colares de bijuteria...
Ficamos sem perceber se recebem alguma coisa para se fazerem de cegos, ignorantes e idiotas ou se o são mesmo. Ou se são apenas machistas habituados, sobretudo os da religião, a achar normal a servidão das mulheres aos homens. Alguns até falam em as mulheres andarem de burkas por 'vontade livre', como se nunca tivessem ouvido falar da obrigação das raparigas usarem esses instrumentos de escravidão desde os sete anos de idade, das penas pesadas da lei da sharia para quem não as cumpre e da doutrinação a que são sujeitas na religião do ódio, desde que nascem e de como as comunidades islâmicas têm o uso desses vestuários de servidão como prioridade sob pena de prisão e até de morte, segundo a lei da porcaria, digo, da sharia.
Um outro exemplo do efeito da doutrinação: na Argentina, o vigário auxiliar do Opus Dei, o segundo no comando da organização, Monsenhor Mariano Fazio, é réu num caso que envolve tráfico humano e redução à servidão de 43 mulheres e que já tinha, anteriormente, acusado quatro padres.
Um outro exemplo do efeito da doutrinação: na Argentina, o vigário auxiliar do Opus Dei, o segundo no comando da organização, Monsenhor Mariano Fazio, é réu num caso que envolve tráfico humano e redução à servidão de 43 mulheres e que já tinha, anteriormente, acusado quatro padres.
As autoridades da Opus Dei recrutaram 43 crianças e submeteram-nas a um regime de semi-escravidão nas suas residências com doutrinação que acompanhou o seu crescimento até à idade adulta. O caso não foi descoberto por elas se queixarem mas por questões de discrepâncias nas declarações ao fisco.
A acusação refere um sistema de «doutrinação e manipulação psicológica» com «regras de vida», incluindo a obrigação de castidade, o rompimento dos laços familiares e sociais, exames de saúde periódicos e a administração de medicamentos psiquiátricos, aos quais tinham de obedecer sob ameaça de punição.
A Amnistia Internacional, que há muito perdeu a credibilidade por se posicionar, amiúde, ao lado dos algozes contra as vítimas, tem direito a artigos de manipulação em jornais nacionais, assim como os machos -até os assumidamente tóxicos, segundo li no jornal- que defendem a escravidão das mulheres, 'para bem delas e da sua liberdade de escolha de viverem num mundo de submissão aos homens'.
Outro que desvaloriza os direitos das mulheres é o líder do PCP, esse partido pró-Putin e anti-mulheres (uma coisa implica a outra): o-povo-esta-a-ser-entretido-com-discussoes-sobre-caras-tapadas-ou-destapadas. A cultura de macho atravessa todo o espectro político.
A mim, já só me falta ver as Mortáguas, a Ana Gomes e outras mulheres da esquerda dos direitos humanos virem a público defender as viturdes da burka, abayas e quejandos na vida e liberdade das mulheres.
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