Rui Moreira in publico.ptEntre um lamento por ter desagendado as propostas, escreveu-me um amigo: “Estamos a ser manietados por uma turba que vai tornar o país um barril de pólvora, que desrespeita 900 anos de história de integração cultural e civilizacional que nos fez aquilo que somos (ou éramos).
Perante a incompreensão que a cedência de terrenos [para construção de mesquitas] motivou, entendi retirar a proposta. Com eleições autárquicas à porta, é questão a ser dirimida na campanha eleitoral.
Os 900 anos de integração cultural e civilizacional deram-se após termos expulsado daqui os islamitas, vulgo, os mouros - não antes.
Porque havemos de construir mesquitas para virem para cá mais islamitas, uma ideologia religiosa teocrática que não se integra e quando atinge números suficientes torna-se violenta na exigência de mudanças no sentido da teocracia?
Há cidades da Europa onde o centro está inundado de mulheres de burka, o que é exactamente o mesmo que andarem por aí negros com coleiras ao pescoço e marcados com o ferro do dono. Isto não é compatível com os nossos valores que tanto custaram a alcançar ao longo de séculos.
Queremos imigrantes, sim, mas não apenas por precisarmos de mão-de-obra, mas que também enriqueçam a nossa cultura e não que tragam atrás de si a violência, a intolerância pelos direitos humanos, a apologia da morte, a apologia da pedofilia.
Os islamitas, tal como os cristãos evangélicos (o Chega está cheio deles), devem ser mantidos em percentagens muito baixas da população e com regras claras de proibição de burkas e hijabs para todos os menores de idade para que cresçam sem esse hábito. Proibição de tribunais sharia (em Inglaterra há mais de 40), obrigatoriedade de cumprir a lei portuguesa. E outras regras de prudência. Os evangélicos, proibir aquelas casamentos dos pais com as filhas que entram na adolescência.
É fácil fazer demagogia e lançar slogans como se toda a imigração fosse uma benção. Difícil é antecipar os problemas e evitá-los. Isso é que é difícil. Ser lúcido e competente.
Nós somos um pequeno e não-rico país que deixou entrar em um par de anos tantos imigrantes como a Alemanha, um enorme país com dezenas de milhões de habitantes. Os países do Norte estão cheios de problemas de violência por causa dos imigrantes islamitas. Nem todos os islamitas são terroristas, é verdade, mas praticamente todos os actos terroristas desde esta imigração em massa são de islamitas. Isto são os factos e os factos são a fonte de informação mais relevante para as decisões políticas. Não os slogans populistas.
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