Um artigo apologista de Estados autoritários e imperialistas como os de Putin, de Erdogan, das monarquias árabes islamitas apoiantes de terroristas, etc. e aos quais Trump quer pertencer, defende que isso é o futuro e que a Europa perde liderança por não ser assim e que os valores europeus são moralistas nos quais ninguém acredita. [acredita, sim!] E que Putin não quer a Europa como negociadora porque a acha pouco neutra. [que raio interessa o que esse porco assassino quer?]
Mas que conversa é esta? Nada disto é o futuro e tudo isto é a influência de Trump que está na cadeira com mais poder do mundo a vender-se como um prostituto de luxo. Talvez os EUA não estejam reduzidos, para todo o sempre a ser liderados por prostitutos. E a Europa está numa crise de independência dos EUA, mas é para aí que tem de caminhar e deve fazê-los com os seus valores e não com os dos imperialistas e os dos prostitutos.
E Trump não é um progressista, como diz o artigo, pelo contrário. Com ele os EUA vão perder as vantagens que tinham no conhecimento e na inovação e se a Europa for inteligente, aproveita este barco.
Este artigo, só lhe falta dizer que devemos voltar à Idade Média da teocracia para agradar a Trump e aos imperialistas modernos religiosos.
Quem é que encomenda estes artigos? O Qatar? JD Vance?
Europa em crise de relevância: “A nossa diplomacia baseada em valores não é real, ninguém acredita nela — nem nós”
Encontrar o equilíbrio certo entre manter-se fiel aos seus valores e aumentar a sua influência geopolítica é um dos desafios mais urgentes que a Europa enfrenta na atual ordem global em rápida mudança. A nova liderança dos EUA e o resto do mundo cansaram-se do “moralismo” e navegam em direção a decisões mais transacionais
(...) a perda de influência europeia tem sido gradual, e, com o regresso de Donald Trump à Casa Branca, esse enfraquecimento da autoridade tornou-se ainda mais evidente: os países europeus têm sido deixados de fora de quaisquer negociações sobre a Ucrânia, a primeira viagem do Presidente dos EUA ao estrangeiro foi ao Médio Oriente, e há algum tempo que a figura do mediador se deslocou para protagonistas mais inesperados — a Turquia, o Catar e a Arábia Saudita.
Europa em crise de relevância: “A nossa diplomacia baseada em valores não é real, ninguém acredita nela — nem nós”
(...)
A Turquia foi, para já, o único país a reunir negociadores russos e ucranianos em Istambul. A UE teve inicialmente dificuldades em agir de forma decisiva devido a divergências internas sobre a ajuda militar e económica. Em contraste, a Turquia rapidamente se posicionou como um ator-chave, fornecendo drones TB2 à Ucrânia desde o início e desempenhando um papel relevante na frente diplomática. Assim, Ancara demonstrou um nível de agilidade diplomática que a UE está a ter dificuldades em alcançar. No Médio Oriente, a guerra chegou a alastrar-se para o Líbano, e a Europa mostrou-se impotente a aliviar as tensões.expresso
No comments:
Post a Comment