O líder do Chega considera que os portugueses lhe deram “um voto de confiança para ser primeiro-ministro”.
André Ventura disse também que o Chega vai apresentar "nas próximas semanas" um "governo sombra que fiscalize a atividade do governo nas várias áreas", constituído por "independentes, pessoas da sociedade civil com valor, pessoas que tenham currículo nas áreas da saúde, da habitação, da economia".
Ventura defendeu que, perante o resultado das legislativas de domingo, nas quais pode passar a segunda força mais representada no parlamento, o Chega não pode "ser só o partido que dá a voz ao ressentimento".
Expresso
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O Chega diz que não é apenas o partido que dá voz ao ressentimento, mas é isso mesmo que ele é. O Chega não é um partido de extrema-direita natural como o AfD alemão, é um partido artificial cheio de votos de gente que acredita em outros princípios mas que usa revanchismo e o ressentimento como armas. Se não houver razões para revanchismo, ele desaparece.
É preciso que o governo esvazie o discurso do Chega dos seus slogans dando passos significativos e evidentes para a resolução dos problemas.
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