Alerta laranja foi dado 9 horas depois do apagão: documento interno da Proteção Civil avisava para “impactos graves na sociedade e economia”
Um documento interno da Protecção Civil mostra que aviso às corporações para medidas extraordinárias foi apenas feito às 20h, quando a energia já voltava em algumas partes do país.
O documento reservado refere que "a imprevisibilidade da evolução do cenário atual exige a adoção de medidas extraordinárias e a colaboração de toda a população para a redução do consumo energético sempre que possível" e para tal preconizava que "os cidadãos e demais entidades têm o dever de colaborar ativamente, cumprindo as ordens e instruções emitidas pelos órgãos e agentes responsáveis pela segurança interna e pela proteção civil, bem como respondendo de forma pronta e adequada a todas as solicitações justificadas que lhes sejam dirigidas pelas entidades competentes".
É nesse seguimento que o documento refere que se deve apelar à população para ter certos comportamentos: "Apela-se à população para que se mantenha tranquila, adote medidas de gestão responsável e evite consumos desnecessários. Recorda-se ainda que o número de emergência 112 deve ser utilizado apenas para situações de emergência, de forma a não sobrecarregar a rede de comunicações. A prioridade máxima mantém-se na proteção dos serviços essenciais, especialmente na área da saúde, garantindo o funcionamento da rede médica, dos hospitais e o apoio a doentes domiciliários dependentes de equipamentos elétricos".
Ora esta mensagem, referida no documento da ANEPC, nunca chegou à população, mas apenas uma mensagem enviada pelos serviços da Proteção Civil sem conselhos úteis: "Ligação de energia está a ser gradual. Com a serenidade de todos garantiremos os serviços essenciais e a normalização da situação nas próximas horas".
Porque a maior parte dessa gente é incompetente e/ou foi colocado ao abrigo de cunhas.
ReplyDeletePois. Essa é a principal licenciatura no país.
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