Pequenos descuidos de turistas podem desencadear uma severa aplicação da lei de imigração de Trump

Adolescentes alemãs presas nos EUA por não terem reservado AIRBNBS com antecedência.

Charlotte Pohl, 19 anos, e Maria Lepere, 18 anos, acabaram o secundário e fizeram uma viagem pela Tailândia e Nova Zelândia e depois viajaram para o Havai para uma viagem de 5 semanas de mochila às costas, pelas ilhas. O agente da alfândega olhou para o seu itinerário mal planeado e decidiu: prisão.

Apesar de terem autorizações de viagem válidas (ESTA), foram despidas e revistadas, vestidas com uniformes de prisão, metidas em celas com verdadeiros criminosos e instruídas para evitarem a comida fora de prazo da prisão.

Fomos revistadas com detectores de metais, tivemos de ficar nuas em frente aos agentes da polícia e fomos assim revistadas, disse Pohl. Depois, recebemos roupas verdes da prisão e fomos postas numa cela com criminosos graves.

Na manhã seguinte foram deportadas. 

Aparentemente, não marcar previamente todas as estadias das suas férias e ir um pouco à aventura é agora uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

Lembrete amigável: O ESTA permite-lhe chegar à porta de embarque, mas um agente aduaneiro mal disposto, burro ou mesquinho (ou a receber avenças de uma prisão privada) pode arruinar toda a sua viagem.

No Web site do MNE alemão lê-se: “Nem uma autorização ESTA válida nem um visto americano válido constituem um direito de entrada nos EUA. A decisão final sobre a entrada é tomada pelo funcionário da fronteira dos EUA. Recomenda-se que traga um comprovativo da sua viagem de regresso (por exemplo, reserva de voo) aquando da entrada.

Fonte: www.newsweek

As duras condições de detenção que elas descreveram, incluindo revistas íntimas e colchões bolorentos, alinham-se com relatos de instalações do ICE como Otay Mesa, onde empresas como a CoreCivic ganharam 560 milhões de dólares em 2024 com contratos de detenção, evidenciando um sistema de detenção de imigrantes com fins lucrativos.