April 30, 2025

Debate Montenegro - PNS

 


O programa nunca indica o nome dos jornalistas moderadores como se fossem mundialmente conhecidos, tipo o Silva dos Plásticos. Não percebo. Os moderadores causam muitas vezes impacto nos debates. Enfim...

O debate está a ser propagandístico e de ataque pessoal e não de apresentação de políticas para resolver problemas.

A jornalista que começou o debate e que não recordo o nome entrou extremamente agressiva contra Montenegro e depois mudou de voz e deu a PNS indicação, pela pergunta que lhe fez, para chamar incompetente a Montenegro. Uma falta de isenção que já outro dia mostrou com o debate entre Montenegro e Ventura. Calculo que seja do PS. Nem disfarça.

O segundo jornalista que falou -não sei quem é e também não nos informam- é mais equilibrado nas perguntas a ambos.

A terceira jornalista a entrar em cena foi incisiva mas equilibrada nas perguntas que fez a cada um e deixou-os falar.

Já me lembro do nome da primeira. É a Clara de Sousa. Não percebo porque razão os jornalistas entendem que para ser eficaz é necessário hostilizar os entrevistados. Quando foi a sua vez de falar de novo, foi escavar o caso das empresas de Montenegro (um assunto que já foi escavado até ao fim) e deu a palavra a PNS para que falasse  na "falta de ética" de Montenegro e ia dizendo que o assunto não está mais esclarecido do que estava. Esta jornalista está a pagamento do PS? Depois acusou Montenegro de deixar escorregar informações para a imprensa... Péssima. E estamos fartos desta porcaria deste assunto de lana-caprina. 

Agora não saem desta porcaria de conversa onde a jornalista os enfiou. Que raio isto interessa para resolver os problemas do país?

Fizeram-se 10 ou 15 debates e nem uma vez se falou da falta dramática de professores, dos resultados dos alunos a cair a pique em todos os índices, no caos da carreira de professor que afasta todos... nem uma única vez.

Na segunda vez que interveio a outra jornalista conseguiu pô-los a dizer as suas propostas para resolver a crise da habitação.

PNS não responde à pergunta sobre se viabiliza um governo AD se tiveram maioria de votos e acaba de dizer que espera para ver a configuração do Parlamento para decidir do modelo de governo. Portanto, faz uma nova geringonça. Livra! Vá de retro!

Montenegro não responde à mesma pergunta sobre se viabiliza um governo do PS no caso de ser este o partido com mais votos.

Agora estão na parte da demagogia: prometer tudo e mais um par de botas.


2 comments:

  1. Não se sai do mesmo. Em vez de discutirem o país e as reformas de que precisa falam do que já se falou e, esclarecido ou não, já moveu os portugueses para um lado ou para o outro no sentido de estar comou contra as atitudes do primeiro ministro.
    Não achei a geringonça assim tão má e preferi esse tempo ao tempo do PS sozinho e com maioria. Mas é uma opinião que, pelos vistos, a maioria não partilha.
    Aprecio a jornalista Clara de Sousa. E, como não vi o debate, não opino. Se ela agiu como diz, não se isentou como deveria qualquer bom jornalista. É da ética.
    O lamentável é constatarmos , mais uma vez, que estes debates não esclarecem nada. Chovem no molhado. Ora bolas.

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    1. A geringonça de então tinha a Catarina Martins à frente do BE que é uma pessoa com quem se pode negociar porque é uma pessoa razoável. A Mariana Mortágua é uma pessoa extremista e dogmática com ódios de estimação.

      Para além disso, os ministros da educação desse tempo de PS à frente do governo, nomeadamente o João Costa que foi sempre realmente o ministro, mesmo quando era o SE, é uma pessoa que prejudicou imenso os alunos, tinha ódio aos professores, uma enorme falta de respeito e uma vontade evidente de nos prejudicar. Os ministros de educação do PS, desde a Rodrigues, são absolutamente asquerosos e muito incompetentes.

      Eu achava a Clara de Sousa uma pessoa diferente do que vi agora. Não sei o que mudou... Por norma não me informo do que se passa por estes canais de TV de maneira que não acompanho a evolução dos jornalistas.

      Alguns debates esclareceram muito, para um processo de exclusão de partes, que é assim que voto desde há muitos anos.

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