Se atendermos ao facto de nada estar preparado ou previsto, de não haver um plano geral, a nível nacional, para responder a crises e/ou catástrofes, de não se fazerem simulações para testar respostas e para saber da eficácia dos vários organismos responsáveis e de não termos uma Proteção Civil eficaz, então a resposta do governo até foi rápida e eficaz. No meio da desorientação geral, agiu com determinação.
Se atendermos ao facto de que deveria haver todos aqueles cuidados citados acima, capazes de pôr em marcha uma resposta célere e eficaz, então o governo foi lento a responder e falhou na comunicação.
Neste último caso, porém, trata-se, não de uma política deste governo, mas de uma tradição de não estar preparado para enfrentar problemas e de fazer as coisas todas em cima do joelho, que vem de muito atrás e que, infelizmente, caracteriza o MO geral português. O PS que foi governo nos últimos vinte anos com excepção de três e mais este ano de governo AD e toda a oposição conivente também têm responsabilidades por este 'deixa andar' dos governos, uns atrás de outros, no que respeita a prevenção e planos de resposta a crises de vária ordem, nomeadamente energética.
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