O enviado especial do Presidente norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, admitiu esta sexta-feira a divisão do país em três zonas separadas num acordo de paz com a Rússia, comparando a solução com a Alemanha pós-2ª Guerra Mundial.
Em entrevista ao jornal britânico The Times, Kellogg propôs estabelecer no oeste da Ucrânia uma "força de segurança" liderada pelo Reino Unido e pela França e concentrar as tropas ucranianas a leste do rio Dnipro, servindo este como linha de separação entre as duas zonas.
Os territórios ucranianos atualmente sob ocupação seriam controlados pelas forças russas.
"Quase poderia fazer-se algo parecido com o que aconteceu a Berlim depois da Segunda Guerra Mundial, quando havia uma zona russa, uma zona francesa, uma zona britânica e uma zona americana", disse.
dn.pt/
Nessa altura ninguém propôs que o agressor, os nazis, ficassem com uma parte dos territórios invadidos, a França ou da Bélgica, etc. Portanto, esta pseudo-solução não tem nada que ver com a solução em Berlim após a Segunda Guerra Mundial, pois então a Rússia não era o agressor mas sim uma das forças aliadas e o propósito da divisão em zonas era que, ao fim de um tempo, os territórios voltassem à plena autonomia alemã, o que aconteceu com todos os aliados, menos a Rússia, cujo imperialismo colonialista já então era óbvio.
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