Nem sequer como turista. Deixaram de ter liberdade de expressão e de movimento e tornaram-se extremamente agressivos para estrangeiros. Na semana passada, li o caso de uma turista inglesa que foi aos EUA fazer uma caminhada de três semanas e ficou alojada em casa de pessoas a troco de ajudar nas tarefas da casa, ter sido presa na fronteiras com o Canadá, porque devia ter um visto de trabalho, à conta de ter lavado a louça e aspirado a casa das pessoas com quem ficou. Esteve presa três semanas num centro de detenção de imigrantes com péssimas condições, sem direito a advogado ou telefonema durante a maior parte do tempo. Os pais tiveram que pagar mais de 10 mil libras para conseguir tirá-la de lá e trazê-la de volta a Inglaterra.
Agora foi o caso de um investigador francês acusado de terrorismo:
A 9 de Março passado, um investigador francês do sector aeroespacial, que ia participar numa conferência nos Estados Unidos, foi parado na fronteira, expulso e recambiado de volta por ter no telemóvel mensagens trocadas com colegas a criticar o desinvestimento de Trump na investigação científica.O investigador espacial foi sujeito a um controlo aleatório à chegada, durante o qual o seu computador de trabalho e o seu telefone pessoal foram revistados. [agora é obrigatório fornecer a password e deixar que revistem tudo]De acordo com a mesma fonte, foram encontradas mensagens que faziam referência ao tratamento dado aos cientistas pela administração Trump. Terá sido repreendido por mensagens “que expressam ódio contra Trump e podem ser qualificadas como terrorismo”. O seu telemóvel e computador foram confiscados e ele foi enviado de volta para a Europa a 10 de março.A fonte acrescentou que tinha sido informada de uma investigação do FBI, que tinha “retirado as acusações”.
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