December 13, 2024

Como o Público escreve as notícias

 


Só nesta quinta-feira
, 12 de Dezembro, Israel matou pelo menos 71 palestinianos na Faixa de Gaza, incluindo 13 pessoas que, segundo as autoridades de saúde locais, estavam a assegurar a protecção de uma caravana de ajuda humanitária.

Já na versão das Forças de Defesa de Israel (IDF), foram lançados dois ataques por via aérea para garantir a entrega de ajuda humanitária em segurança, uma vez que o Hamas estaria, alegadamente, a tentar desviá-la para "apoiar a continuação de actividades terroristas".

Carolina Amado in Israel mata pelo menos 71 pessoas num dia e atinge ajuda humanitária em Gaza - 
Público

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Só nesta quinta-feira, é uma maneira de passar a ideia que a finalidade de Israel é matar palestinianos e não defender-se de um ataque bárbaro e de uma guerra iniciada por uma liga de terroristas árabes de vários países liderada pelo grupo terrorista do Hamas. 

As autoridades locais são o Hamas, um grupo terrorista que tem, não só reféns israelitas mas os próprios palestinianos cativos, escudos e reféns do seu terrorismo. Porém, são citados como fonte fidedigna. No parágrafo a seguir, a autoridade israelita, é apresentada como uma versão dos factos e as suas afirmações como meras alegações. Aliás, o título da notícia chama logo a atenção para Israel e dá a entender que os ataques de Israel são para matar ajuda humanitária. 

Isto, apesar de ser notícia em todo o mundo -excepto aqui em Portugal que está amordaçado de dizer os estragos que Guterres tem feito na ONU e no mundo- que os palestinianos têm desviado a ajuda humanitária e têm morto os condutores dos camiões (há muitos vídeos na internet onde isso se pode ver), a ONU tem pedido a Israel e não à autoridade palestiniana (terroristas do Hamas) para proteger os camiões da ajuda humanitária (o que mostra que sabe que quem os desvia são os terroristas palestinianos), Israel tem avisado a ONU, previamente, dos ataques que vai fazer e onde e tem pedido para que tirem de lá os da ajuda humanitária e estes têm recusado, calculo que para depois poderem dizer que algum deles foi atingido e que Israel é o demónio, etc.

Isto é o jornalismo que temos. Carolina Amado, um nome a guardar para ter cuidado com as suas «informações».

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