October 14, 2024

🇺🇦 A questão dos interesses e das prioridades

 

Os ucranianos estão a lutar contra um inimigo com um território 28 vezes maior e uma população cinco vezes maior do que a nossa. Estamos a lutar contra o “segundo exército do mundo”, com armas nucleares.

Muitas pessoas no Ocidente estão agora “cansadas da guerra”, dos preços elevados, da ajuda aos refugiados. E perguntam: “Porque é que os ucranianos não se comprometem? Quando é que vai haver paz?

Os ucranianos não queriam e não querem a guerra. A única coisa que os ucranianos querem é viver no seu país em paz. Todas as perguntas devem ser dirigidas ao agressor e não à vítima. A Rússia deve ser questionada e “forçada à paz”.

A Ucrânia precisa que a agressão cesse completamente, bem como garantias de que não haverá mais agressões. A Ucrânia precisa de uma indemnização justa pelos crimes de guerra e pela destruição que sofremos. O mundo civilizado também precisa de uma indemnização justa pelos crimes de guerra e pela destruição que sofremos, para que isto sirva de exemplo e não aconteça a outros países no futuro.

Anton Gerashchenko

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Li que Starmer, o primeiro-ministro inglês, anda a trocar de quadros nas salas de recepção do famoso nº10. Entretanto, o sr. Macron anda empenhado a lutar para que a série televisiva, Emily em Paris, não emigre para Itália. Enquanto isto, vão aparecendo artigos de pessoas influentes em jornais e revistas influentes a opinar que é evidente que a Ucrânia não pode ganhar a guerra e que o melhor é não em causa os interesses do petróleo. Apostam em que os ucranianos se cansem.
Na realidade, as pessoas comuns não estão cansadas da guerra e compreendem muito bem que tem custos, o que acontece é haver muitos líderes com as prioridades trocadas e outros tantos reféns de lobbies - EUA e Alemanha.

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