October 07, 2024

Hoje assinala-se o dia em que a irmandade islamita lançou o terror sobre Israel

 

E, no entanto, pessoas como Graça Castanheira defendem os actos de barbarismo deste dia, de há um ano. Sim, porque dizer que tiveram razões para a barbárie é defendê-la como razoável, aceitável. Por isso há um par de dias o líder máximo desse bando de violadores, decapitadores e perseguidores de raparigas veio dizer publicamente ao mundo que aqueles actos de barbárie são gloriosos: é porque pessoas nos mais altos cargos de influência do planeta defenderam-nos e andam há um ano a chamar inumanos, não aos terroristas e aos seus actos inumanos, mas aos que se defendem desses actos, como se pudesse acontecer uma parte lançar uma guerra sobre a outra e depois dizer, "não se defendam, não respondam, deixem-nos continuar a atacar-vos, porque achamos inumano termos de sair de nossas casas". Os israelitas foram forçados a abandonar as suas casas. Sairam dos territórios que foram atacados pelos terroristas e dos outros que todos os dias são bombardeados -cerca de 200 mísseis por dia- pelo Irão e pelo Hezbollah. E Graça Castanheira não se coíbe da obscenidade de chamar nazis aos judeus por avisarem os civis onde vão atacar e darem-lhes tempo para fugir. E ainda cita como coisa nazi um ministro israelita ter dito dos palestinianos que cometeram aqueles actos e de todos os outros que os apoiaram (todos vimos as imagens do povo sair à rua em festa a apoiar as decapitações, violações públicas, raptos de bebés, etc.) que são animais. Que diríamos nós se hoje ou amanhã houvesse um ataque desses aqui em Lisboa? Que chamaríamos aos terroristas por tais actos? Bestas? Animais? Ainda me lembro de António Costa ter chamado bestas aos enfermeiros só por estarem em greve... Graça Castanheira parece escrever este artigo idiota só para, no fim, defender Guterres, uma pessoa que desde o dia 7 de Outubro do ano passado anda a defender como razoáveis os actos dos terroristas e a hostilizar os israelitas por não se deixarem conduzir como rebanhos para as câmaras de terror dos islamitas. Nem Putin, um degenerado, tem o desplante de vir a público defender os seus actos bárbaros como uma coisa gloriosa. Porém, os islamitas fazem-no. Porquê? Por causa do apoio em forma de justificação dos seus actos, por parte de Guterres e de todas as Graças Castanheiras que o seguem.



O eixo do bem

É inumano fazer sair sem destino as pessoas das suas casas e dos seus territórios e o povo judeu sabe-o.

Graça Castanheira

O primeiro sinal de que o Estado israelita estava a entrar num registo de psicose mimética foi a construção do muro da Cisjordânia, em 2002, pontuado por torres de vigia em tudo semelhantes às de Auschwitz. Desde então, tem vindo a apurar a sua performance imitativa.

A Nações Unidas, em dezembro de 1994, enquadram assim, e bem, o terrorismo — termo que deriva do verbo latino terrere, “assustar”: “Os atos criminosos destinados ou calculados para provocar um estado de terror no público em geral, num grupo de pessoas ou em determinadas pessoas com fins políticos são, em qualquer circunstância, injustificáveis, independentemente das considerações de natureza política, filosófica, ideológica, racial, étnica, religiosa ou de qualquer outra natureza que possam ser invocadas para os justificar.”

O Hamas semeou o terror entre os israelitas a 7 de outubro; o Estado de Israel responde largando sobre a população palestiniana panfletos em que avisava que se deveriam deslocar para sul, para a seguir bombardear o sul; encurrala de forma repetida os deslocados, numa evidente despersonalização dos palestinianos enquanto seres humanos com direitos básicos, entre estes, o direito à vida.

Por mais condenáveis — e ineficazes — que sejam todos os atos terroristas, no caso concreto da Palestina são sobejamente conhecidos os seus motivos. Essa causa a montante — a ocupação hiperabusiva de um território — apesar de sabida, raramente se menciona ou é sequer tida em conta. Enquanto isso, o direito de Israel a defender-se é amplamente consagrado; dois pesos, duas medidas.

António Guterres, deixado praticamente sozinho na tarefa de conter a loucura belicista, é considerado persona non grata e impedido de entrar em Israel porque fará agora parte do “eixo do mal”.

Público



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