A ida dele a Moscovo na altura da Presidência húngara da UE é uma mensagem clara de apoio a Putin, uma pessoa que declara publicamente a sua intenção de destruir a UE. É um desafio à posição da UE relativamente ao apoio à Ucrânia e ao repúdio de Putin como chefe de um Estado terrorista. A recusa em atender telefonemas ou responder a mensagens dos representantes da UE -da Comissão e do Conselho- não é aceitável. Ele não é uma diva incomunicável. Se não está disponível para ouvir os representantes eleitos da UE, não pode estar no cargo em que está. A presidência rotativa da UE não é um cargo de autoridade sobre os outros países ou um cheque em branco para minar as políticas europeias. De maneira que os países da UE, na pessoa dos seus líderes representantes, deviam convocar uma reunião urgente com Orban e repudiar as acções dele de suportar Putin. E devem fazê-lo publicamente, num comunicado oficial comum. Se ele se recusar a seguir o que a maioria dos países da UE democraticamente decidiu, ele que escolha um outro húngaro para chefiar a presidência. Ele não pode tratar os países e representantes da UE como trata o seu povo.
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