Em que é que definir por 4 anos que as aulas começam em 15 de Setembro em vez de variar um dia promove um ambiente educativo de confiança, a qualidade das aprendizagens e o bem-estar dos alunos e da comunidade educativa? É isso que resolve o problema da indisciplina, da falta de professores, das passagens com 500 faltas, da falta de condições das escolas, etc? Já vem com esta conversa de enganar como o outro...
A proposta prevê a manutenção da organização por semestres - uma medida que os professores universitários acham que deve ser boa porque existe nas universidades e, tal como o ME anterior, aplica indiscriminadamente como se todas as disciplinas e anos de escolaridade fossem semelhantes...
o MECI institui que as escolas possam encerrar, por completo, pelo período de uma semana durante o mês de Agosto... como toda a gente sabe, Agosto é o mês em que os professores tiram obrigatoriamente férias, portanto, o ME, à semelhança do outro, vem dizer que dá uma folga de uma semana às escolas, quando as pessoas estão de férias.
o MECI institui que as escolas possam encerrar, por completo, pelo período de uma semana durante o mês de Agosto... como toda a gente sabe, Agosto é o mês em que os professores tiram obrigatoriamente férias, portanto, o ME, à semelhança do outro, vem dizer que dá uma folga de uma semana às escolas, quando as pessoas estão de férias.
Fico à espera que o Observador venha dizer que este ministro trouxe a confiança e a paz às escolas com estas medidas para inglês ver, copiadas do outro anterior.
Cada vez mais igual ao anterior.
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Segundo um comunicado do Governo, "a definição do calendário escolar para quatro anos lectivos visa garantir condições de previsibilidade e de organização às escolas e às famílias, fixando antecipadamente o início, o termo e os períodos de interrupção das actividades educativas e lectivas. Estas são condições essenciais para que, num ambiente educativo de confiança, se promova a qualidade das aprendizagens e o bem-estar dos alunos e da comunidade educativa, contribuindo para que as escolas disponham das condições adequadas ao cumprimento da sua missão".
Mais esclarece que "procurando promover o bem-estar e a conciliação da vida profissional, pessoal e familiar dos profissionais da educação, é estabelecida a possibilidade de suspensão de todas as actividades a desenvolver pelas escolas pelo período de uma semana durante o mês de Agosto, por forma a compensar a intensidade e a exigência das tarefas desenvolvidas no final do ano lectivo".
A proposta de despacho prevê a manutenção da organização por semestres da actividade das escolas, sistema a que um número cada vez maior de agrupamentos escolares aderiu nos últimos anos. De acordo com o balanço mais recente – feito há pouco mais de um ano pelo Ministério da Educação ao JN – este modelo envolve 700 mil alunos de 293 agrupamentos. Ou seja, mais de um terço do total das escolas.
O despacho do MECI institui que as escolas possam encerrar, por completo, pelo período de uma semana durante o mês de Agosto – uma solução que tinha sido permitida já nos últimos anos, por despacho do anterior ministro, e que agora passa a integrar o diploma de definição do calendário lectivo.
Público
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