Women in Islam. Islamists in France tell us what their future wives won't be able to do. 1) Ban on driving 2) It is not allowed to have social networks 3) It is not allowed to dress short 4) No right to work 5) Ban on attending mixed sports arenas. Thoughts? pic.twitter.com/bFcUXWSaXH
— RadioGenoa (@RadioGenoa) June 8, 2024
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Aqui estão meia dúzia de rapazes a exprimir os ensinamentos do Islão, numa versão, não radical. São miúdos mas já praticam e promovem o apartheid de género. Tirando a religião anglicana, que teve o cuidado de se reformar, ao longo da história, todas as grandes religiões do mundo promovem e praticam o apartheid de género, embora umas em maior grau que outras. A evangelista e a islâmica em maior grau que algumas correntes budistas, por exemplo, mas todas impõem um apartheid de género.
Isto é óbvio, não estou a dizer nada que possa ser negado e as afirmações de que a religião não é isso são inconsequentes porque nenhuma (com aquela excepção) abre mão desse apartheid de género. Em Portugal, há pouco tempo, alguns homens, invocando a tradição religiosa, queriam impor esse apartheid de género, escrevendo-o na Constituição da República. No século XXI, esta mentalidade obscurantista parece-me inadmissível.
Em todas as religiões as decisões são tomadas pelos homens, a doutrina, as regras de conduta e a lei religiosa é imposta pelos homens. Às mulheres cabe o papel de servas dos homens. Devem estar separadas deles, ouvir os seus ensinamentos paternalistas, obedecer às suas ordens e disporem-se a ser objectos de conforto e sexuais dos homens. Não admira que as religiões sejam ninhos onde cresce o narcisismo, o complexo de Deus e o abuso de poder: eles estão inscritos nas práticas e na deontologia das religiões.
Esta prática está tão interiorizada pelos homens, que se educam uns aos outros para ter este poder imoral sobre as mulheres, que nem se apercebem do total desrespeito com que falam às mulheres e das mulheres, quando lhes ordenam o que devem ser enquanto seres humanos, qual deve ser o seu projecto de vida, se podem ou não ter alguma presença no espaço público, como se devem apresentar aos homens, quando e como podem ter relações sexuais, etc.
As religiões não foram instituídas por nenhum Deus, mesmo que um tal Deus exista. Foram instituídas por homens no poder e por homens que queriam o poder. São as grandes responsáveis por apagar as mulheres da História e de ensinar a História como se fosse um feito dos homens onde não há mulheres. Por todo o lado no espaço público e privado temos que ver pilas erectas a comemorar todos os acontecimentos humanos.
Do ponto de vista das religiões, a sigla D.H significa, Direitos dos Homens e não, direitos dos seres humanos.
Se as religiões fossem civilizadas, neste sentido de respeitarem os direitos humanos, já se tinham reformado para serem projectos de respeito pelo outro e não projectos de opressão, submissão a apagamento de mulheres.
A mim preocupa-me muito, em geral, o crescimento das religiões, porque é sempre acompanhado de tentativas de destruição dos direitos humanos das mulheres, mas o crescimento da religião islâmica no espaço europeu preocupa-me sobremaneira porque a sua prática está ao nível das práticas medievais.
Este vídeo seguinte é em Lisboa. Não se passa aqui nada de dramático como diz o título das imagens. Esta conta de Twitter é muito racista. No entanto, passa muito vídeos do que se passa com os islamitas, sobretudo em Londres, em França e na Alemanha. Aqui o que se vê são pessoas, calculo que imigrantes, numa fila qualquer, em Lisboa, ordeiramente. Porém, não se vê uma única mulher. Nem uma mulher. Em certas culturas não-laicas, as mulheres não existem no espaço público nem têm acesso a direitos de cidadania básicos como eleger ou ser eleitas para cargos públicos ou praticar certas profissões, etc.
Como dizem os miúdos no primeiro vídeo, " a minha futura mulher está em casa às 6 ou 7 da tarde e não tem redes sociais" - para não saber que o normal seria todos sermos livres e donos de nós próprios.
Penso que devíamos aceitar todas as mulheres e crianças que vêm como imigrantes desses países onde a religião é um ataque diário aos direitos das mulheres (todos vemos o que se passa no Irão, na Arábia e outros países árabes, no Afeganistão, etc.) mas ter cuidado com os homens anti-mulheres que se deixam entrar. Já basta os que machos latinos que cá existem, não precisamos de outros piores.
The situation in Lisbon is dramatic. pic.twitter.com/5GQUK3nslI
— RadioGenoa (@RadioGenoa) May 18, 2024
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