Situação caótica da SCML choca ministra
Sonegação de informação, ruptura de tesouraria, novas contratações, aumento de despesas com pessoal, decréscimo de receita de jogos sociais, são alguns dos fundamentos que a ministra vai apresentar na AR.
No primeiro mês de exercício, Maria do Rosário Palma Ramalho pediu informações à provedora da Santa Casa, mas foi também fazendo o trabalho de casa com a análise dos dados disponíveis e chegou à conclusão de que era preciso agir rapidamente para evitar uma situação de rotura na Misericórdia de Lisboa.
Outro fator a causar alarme é a crescente delapidação do saldo de tesouraria da SCML, ou seja, da reserva de segurança da instituição. Da análise dos documentos, conclui-se que as reservas diminuíram de 217 milhões de euros em 2019, para apenas 41 milhões em 2022. A situação de provável rotura de tesouraria foi reconhecida pela mesa há cerca de um ano. A tudo isto acresce a estimativa do decréscimo da receita dos jogos sociais em 2024 em 14%, como o Nascer do SOL noticiou na última edição.
As contratações de Ana Jorge
Durante o seu ano de mandato, Ana Jorge fez algumas nomeações de pessoas de sua confiança para ocuparem cargos dirigentes. Alguns deles já no período de gestão do anterior Governo e a escassos dias das eleições.
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