April 02, 2024

Quem quer queimar Ursula von der Leyen?




Ainda nos lembramos de como era o pânico da Covid? Foi há menos de 5 anos. Ainda nos lembramos da urgência de vacinas? De como estávamos presos em casa a ver abrir valas comuns para enterrar doentes covid? Filhos serem impedidos de ir ao funeral dos pais? Pais serem impedidos de irem ao funeral dos filhos? Doentes em respiradores? Nós todos de máscara, até na rua? As ruas desertas? Ainda nos lembramos de como nos afastávamos uns dos outros e todos os dias pedíamos vacinas para podermos voltar à vida? 
Quem quer queimar Ursula von der Leyen para a impedir de um segundo mandato? Resta ver se Putin está por detrás desta iniciativa que tem por base uma queixa de uma lobista, da Hungria e da Polónia sob o outro governo anti-Ucrânia.
Ainda nos lembramos de como era a Comissão Europeia antes de von der Leyen? A Comissão de Durão Barroso e de Juncker? A desunião, o bullying de uns países a outros, a normalização da traficância de influências? 
Quem não se dá conta da diferença que fez Ursula von der Leyen? Tenho a certeza que Putin e os seus amigos gostariam de ter lá um puppet anti-Ucrânia, em vez dela.


Procuradoria europeia investiga Ursula von der Leyen

O negócio de aquisição de 1,8 mil milhões de vacinas e a sua falta de transparência estão na mira dos investigadores sediados no Luxemburgo.

A dirigente alemã anunciou no dia 19 de fevereiro a intenção de ser a candidata do Partido Popular Europeu a novo mandato à frente da Comissão. No entanto, para lá do que resultar das escolhas dos europeus nas eleições de junho, von der Leyen está também dependente do poder judicial. Segundo o Politico, os investigadores da Procuradoria Europeia substituíram há meses os seus colegas belgas na investigação por “interferência em funções públicas, destruição de SMS, corrupção e conflito de interesses” à presidente da Comissão.

A investigação teve origem em Liège, no início de 2023, tendo como base uma queixa criminal do lobista profissional Frédéric Baldan, com ligações à associação francesa BonSens (contra as medidas anticovid). Os governos da Hungria e da Polónia também avançaram com uma queixa-crime, mas com a mudança de executivo em Varsóvia este deverá deixar cair a ação.

O que está em causa são os meandros do acordo estabelecido entre Ursula von der Leyen e o administrador executivo da farmacêutica Pfizer, Albert Bourla, que envolveu troca de mensagens no telemóvel. Até hoje não se sabe os valores do negócio concluído entre ambos na primavera de 2021, depois de outras empresas farmacêuticas não terem assegurado as doses acordadas.

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