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Até aqui, sabíamos que o sistema partidário tinha medo das primárias e o Livre não.
Agora, é inexplicável como um partido que foi um vencedor relativo das legislativas, conseguindo quatro deputados (quando só tinha eleito Rui Tavares em 2022), consegue um mês e meio após as eleições mostrar que toda a pretensa "renovação" que trouxe à política nacional é mera cosmética.
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Como é possível o Livre arriscar-se a uma imagem "se não gosta dos meus princípios, tenho outros", a pior que se pode passar em política, ao desconfiar da votação no candidato Francisco Paupério (porque aparentemente não seria o favorito da direcção), decidindo fechar "os princípios" numa cave e acabar com as primárias abertas a simpatizantes?
Na verdade, a única coisa que quem queria fechar a segunda volta afirma é que, apesar de os militantes e simpatizantes poderem ordenar seis candidatos numa lista (do favorito ao menos favorito), há demasiados votos singulares (em que não se apontam seis, mas apenas um) em Francisco Paupério. E que havia demasiados simpatizantes e não militantes a votar. O mais absurdo é que o voto singular não é proibido, mas a comissão eleitoral achou que desta vez, segundo os parâmetros comparativos que lá fez neste caso, "havia demasiados".
Ana sá Lopes in O livre ia-se suicidando mas alguém o agarrou
Na verdade, a única coisa que quem queria fechar a segunda volta afirma é que, apesar de os militantes e simpatizantes poderem ordenar seis candidatos numa lista (do favorito ao menos favorito), há demasiados votos singulares (em que não se apontam seis, mas apenas um) em Francisco Paupério. E que havia demasiados simpatizantes e não militantes a votar. O mais absurdo é que o voto singular não é proibido, mas a comissão eleitoral achou que desta vez, segundo os parâmetros comparativos que lá fez neste caso, "havia demasiados".
Ana sá Lopes in O livre ia-se suicidando mas alguém o agarrou
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