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A palavra palíndromo vem do grego palin dromein e significa "ir para trás"- o que nos números chamamos, «capicua».
O 'quadrado Sator' é um enigma gravado numa das paredes das ruínas de Pompeia (em 1925 foi encontrado nas termas de Publius Pachius Proculus, que se crê ter vivido com a sua mulher entre 74 e 50 a.C.).
Depois da queda do Império Romano os cristãos ordenaram as palavras de maneira a coincidir com ideias dos Evangelhos. A origem do Sator como puzzle latino tornou-se cada vez mais irrelevante à medida que o símbolo foi adquirindo propriedades mágicas no folclore europeu. No século XII, podia ser encontrado em livros de medicina, frequentemente como uma cura para a raiva e para a febre. Os doentes eram aconselhados a gravar as palavras do quadrado na côdea do pão antes de o comerem. Na Idade Média, o 'quadrado sator' era também utilizado como amuleto para a boa sorte. Nos séculos seguintes, foi adoptado como proteção contra os incêndios, sendo inscrito nas paredes dos edifícios alemães para evitar a sua destruição.
O 'quadrado Sator' é um enigma gravado numa das paredes das ruínas de Pompeia (em 1925 foi encontrado nas termas de Publius Pachius Proculus, que se crê ter vivido com a sua mulher entre 74 e 50 a.C.).
Outros 'quadrados Sator' foram encontradas em todo o mundo romano, desde Manchester (Inglaterra), até à cidade fronteiriça de Dura-Europos (atualmente na Síria).
Este quadrado mágico composto por cinco palavras latinas: SATOR, AREPO, TENET, OPERA e ROTAS foi gravado em tábuas, azulejos, portas, monumentos e paredes de diferentes continentes até se tornar num amuleto que se acreditava atrair a boa sorte. Se forem lidos da esquerda para a direita ou de cima para baixo, formam um conjunto de multi-palíndromos.
Este quadrado mágico composto por cinco palavras latinas: SATOR, AREPO, TENET, OPERA e ROTAS foi gravado em tábuas, azulejos, portas, monumentos e paredes de diferentes continentes até se tornar num amuleto que se acreditava atrair a boa sorte. Se forem lidos da esquerda para a direita ou de cima para baixo, formam um conjunto de multi-palíndromos.
Além disso, as palavras da primeira e da quinta linha são as mesmas, apenas invertidas. O mesmo ocorre na segunda e na quarta linha. Como se ainda fosse pouco, a palavra central, na terceira linha — TENET — é um palíndromo.
O quadrado é também um acróstico múltiplo — qualquer letra de uma palavra no quadrado exterior é também a primeira letra de outra palavra que parte dela em ângulo recto. E, se desenharmos uma linha diagonal partindo da letra "S", no canto superior esquerdo até o "S" no canto inferior direito, todas as letras de cada lado da linha estarão reflectidas em perfeita simetria. O mesmo acontece se a linha for traçada entre as letras "R" no canto superior direito e inferior esquerdo.
Consoante o arranjo na ordem das palavras temos frases diferentes, como por exemplo:
sator arepo tenet opera rotas
sator arepo tenet opera rotas
(o lavrador diligente conhece a rota do arado)
sator opera tenet, tenet opera sator
(como semeias, assim colherás)
etc.
Os 'quadrados Sator' acompanharam os colonos europeus até ao hemisfério ocidental, proliferando por toda a América do Norte e do Sul nos séculos XVIII e XIX. Nas montanhas Allegheny e no norte dos Apalaches, os colonos alemães continuaram a utilizar os 'quadrados sator' como curas mágicas e profilácticos até ao século XX.
A partir do século XIX foram muitos os que tentaram descobrir o significado e propósito do 'quadrado Sator', cada um com sua hipótese. Como foi encontrado em Pompeia outro quadrado mágico (ROMA-OLIM-MILO-AMOR), que não forma frases com sentido, há quem diga que os romanos do século I possivelmente achavam os quadrados mágicos divertidos. Sabemos que os romanos da nobreza dessa época gostavam de jogos e puzzles. Talvez seja só isso, mas ao certo não sabemos e até hoje, o Sator permanece um mistério.
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