Hoje foi dia de ir à cabeleireira. Ela tinha a TV ligada num programa com o João Baião e uma rapariga, co-apresentadora, que não conheço. A certa altura foi lá o Rui Tavares do Livre. Primeiro contou que é de uma aldeia onde todos se conhecem e disse o nome da dona tal e da dona tal que eram vizinhas - portanto ele é do povo; depois puxou de fotografias de quando era criança na aldeia para o povo ver que ele é mesmo do povo e do campo e gosta dos animaizinhos e isso; depois começou a falar dos filhos e trouxe fotos: ele a dar biberão ao filho com o gatinho ao ombro - típico dos machistas modernos que se mostram com os filhos crianças para parecer que são seres emocionais e pais fora do vulgar... qual é a mulher que acha digno de nota mostrar uma fotografia a alimentar os filhos se isso é o que é normal os pais fazerem aos filhos?; depois trouxe os desenhos que as crianças fazem ao papá e chamou-os pelo nome próprio e contou que o filho lhe disse, "papá tens que ter sempre razão" e como isso o deixou orgulhoso e comoveu-se; depois apareceu a mãe dele a dizer que ele era muito bom menino e um dia teve muita febre... nesta altura despachei-me e saí - ainda a novela ia a meio e não sei se chegou a chorar como o Pedro Nuno Santos. Perdi completamente o respeito por este indivíduo. Ainda na semana passada o ouvi dizer ao Ventura que a família não é uma arma política e que não admitia que se servissem dela como tal. Os políticos prestam-se a tudo...
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