February 06, 2024

Jornalismo 'mais do mesmo'





Sim, os professores, os médicos e a polícia podem ter razão mas párem lá com isso que o país precisa de vocês a trabalhar e não queremos saber que seja em más condições e a ganhar mal. O que interessa é os jogos de futebol acontecerem e os políticos poderem ser incompetentes e imorais sem incómodos.

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Depois dos professores e dos médicos, chegou a vez das forças de segurança fazerem valer os seus direitos para conseguirem melhorar as condições laborais. E, tal como aconteceu antes, com uma sucessão infindável de greves nas escolas cujos verdadeiros efeitos estamos longe de conseguir avaliar e as urgências hospitalares quase paralisadas durante semanas a fio, os protestos chegaram a um ponto em que ameaçam colocar em causa a segurança pública, com efeitos bem mais negativos do que aqueles que seriam desejáveis.
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E é por isso que se chegou ao ponto em que estamos hoje, muito perto da linha vermelha que separa os protestos de inegável justiça dos excessos.
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Ao pisarem a linha da razoabilidade, os protestos aproximam-se do patamar da ilegalidade e, por isso, percebe-se que o ministro da Administração Interna tenha mandado investigar uma súbita coincidência de várias baixas médicas.

Chegados a esta encruzilhada, cabe aos agentes das forças de segurança decidirem o caminho a seguir, sendo que apenas uma dessas escolhas lhes permitirá serem bem sucedidos sem colocar em causa a segurança dos concidadãos. Essa é a verdadeira dificuldade deste protesto e a escolha que for feita ditará a legitimidade dos resultados a alcançar.

Nuno Marques in.jn.pt

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