Santa Apolónia viveu no tempo do Império Romano por volta do ano 249, em Alexandria.
Durante a vida de Santa Apolónia, os cristãos foram alvo de perseguições intermitentes por parte das autoridades romanas. Neste período, registaram-se ondas de hostilidade contra os cristãos, de intensidade e impacto variáveis.
Apolónia era filha de um rico magistrado de Alexandria, cidade importante do Egipto, então sob o domínio do Império Romano.
Apolónia teve a sua história contada pelo então Bispo de Alexandria, São Dionísio, em cartas ao Bispo Fábio de Antioquia.
Sofreu terríveis torturas na praça pública, diante de todo o povo.
A Santa Apolónia foram arrancados os dentes e a sua face foi partida com pancadas, tendo sido condenada a morrer queimada.
Mesmo depois de todos estes sofrimentos e estando amarrada, reuniu forças para mostrar a todos a sua fé inabalável e atirou-se para a fogueira onde morreria, dizendo que preferia a morte a renunciar a fé em Jesus Cristo.
Inacreditavelmente, Apolónia escapou ilesa da fogueira, fazendo com que muitos dos presentes se convertessem ao presenciar este facto.
Acabou por ser morta com golpes de espada. Depois da sua morte, os seus dentes foram recolhidos e levados para vários mosteiros. Existe um dente e um pedaço da sua mandíbula no Mosteiro de Santa Apolónia em Florença, Itália.
Esta santa foi muito popular na Idade Média como padroeira dos dentes e, consequentemente, dos médicos dentistas.
Santa Apolónia foi canonizada no ano 300. O seu culto é mais conhecido e divulgado na Europa, principalmente na Alemanha, França e Itália.
A festa litúrgica é realizada no dia 9 de fevereiro e tornou-se padroeira da medicina dentária, dos que sofrem de dores de dentes.
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