January 17, 2024

Não temos escapatória: sai o ignorante nº1 e entra o ignorante nº 2

 


Este governo, todos os anos desinvestiu nos fundos da educação - por isso mesmo pôs esta imposição de facilitismo porque para os alunos passarem com mérito é preciso dinheiro. Resultado: esta catástrofe que se vê.

Este governo da AD se for para lá já revelou (foi aconselhado por 15 economistas cuja lista vem no fim da notícia e que são um grupo de ignorantes de políticas educativas) que ainda vai tirar mais dinheiro à educação e vai dá-lo aos privados. Compara a educação à saúde, que teve PPPs com sucesso, como se ambos os campos fossem comparáveis. Não são.

Em primeiro lugar não há zonas do país que não tenham escolas públicas para assegurar o ensino e, em segundo lugar, se na saúde os médicos se passaram do público para o privado (mataram-lhes as carreiras no público), isso nunca acontecerá no ensino público. Os professores do ensino público não vão para o privado e engana-se quem pensa que os melhores professores estão no privado. Todos os anos temos temos tido fraudes com as notas do privado inflacionadas e todos os anos os colégios privados se recusam a tornar públicos todos os seus dados. E isto, tendo em conta que os alunos do privado já partem com grande vantagem em relação aos outros, pois são escolhidos por serem do escalão económico mais alto. Os outros alunos são enxotados para o público.

É andar do mau nº 1, para o mau nº2... e o pior é que temos que votar nestes ignorantes cangalheiros para que o país não se transforme numa Cuba de partido único - mas já nem sequer se vota com aquela resignação de estarmos a escolher o mal menor. Não, não é mal menor, é a mesma porcaria, só que com outra cor. 

Não há esperança para este país nos muito anos mais próximos porque só temos políticos ignorantes. Uns e outros só vêm a preto e branco. É deprimente.



PPP (e não só) na saúde, educação e habitação

O recurso ao sector social e ao sector privado é uma “clivagem” entre a AD e o PS, apontou o líder social-democrata, defendendo que o Estado “deve aproveitar toda a capacidade instalada, contratualizar com o sector privado ou social” na saúde, na educação e na habitação.

Questionado sobre se se pode depreender que defende as PPP na saúde e os contratos de associação nas escolas, Montenegro respondeu afirmativamente: “Pode depreender isso, mas não defendemos só isso”.

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