October 15, 2023

Porque se tolera que terroristas vivam em liberdade e sejam recebidos oficialmente no Qatar?

 

Há uns dias escrevi um post, Incoerências, sobre uma publicidade ao Qatar de quase 10 minutos, na Euronews. Estranhei, nomeadamente porque aparecia uma mulher toda coberta a fazer propaganda aos cosméticos que respeitam os direitos dos animais e à boa vida no Qatar em geral. Quem, na Euronews está a receber dinheiro para fazer de lixívia do Qatar?

Agora, depois de ver que o Qatar é um porto de abrigo para os líderes do Hamas viverem em total liberdade e fazerem reuniões com outros terroristas (do Irão e do Hezbollah) que advogam o fim dos Judeus, pergunto-me, como é que o Qatar organizou um campeonato mundial de futebol e porque é que não se pressiona o Qatar para entregar os líderes do Hamas, uma organização terrorista? Ou a comunidade internacional respeita os líderes de organizações terroristas? Em que é que são diferentes de Bin Laden? Toleraríamos que Bin Laden vivesse em paz no Qatar? 

Que têm em comum a Ucrânia e Israel? São democracias. Podem ser democracias com erros, mas que democracia não tem erros? A nossa está a resvalar para um autoritarismo de irrelevantes incompetentes, a dos EUA está disfuncional, a de Israel tem tido um líder autoritário e sem respeito pelo pluralismo... mas são democracias. Que têm em comum a Rússia e o Irão? São ditaduras brutais e terroristas, uma por imperialismo, outra por teocracia. 

Estes são os factos.

A que propósito se tolera que terroristas do Hamas vivam em liberdade no Qatar e façam cimeiras para combinar mais ataques terroristas? Porque é que não há um mandato de captura internacional para os líderes do Hamas? Há falta de provas do que fizeram no dia 7 de Outubro aos israelitas? Não. Andam aí dezenas de vídeos aterradores na internet com cenas de massacres, porque os terroristas filmam-se a fazer aquelas barbaridades e às vezes enviam o filme aos familiares dos assassinados. Filmam-se a roubar bebés de berços depois de terem morto os pais na sala ao lado.

Agora na Europa o discurso é:

1. Todo o palestiniano é um civil, mesmo que esteja armado até aos dentes.

2. Todo o israelita é um ocupante a quem é preciso "resistir", mesmo que seja um bebé.

Isto não é razoável, é anti-semita e não resolve o problema.


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