Há uns dias escrevi um post, Incoerências, sobre uma publicidade ao Qatar de quase 10 minutos, na Euronews. Estranhei, nomeadamente porque aparecia uma mulher toda coberta a fazer propaganda aos cosméticos que respeitam os direitos dos animais e à boa vida no Qatar em geral. Quem, na Euronews está a receber dinheiro para fazer de lixívia do Qatar?
Agora, depois de ver que o Qatar é um porto de abrigo para os líderes do Hamas viverem em total liberdade e fazerem reuniões com outros terroristas (do Irão e do Hezbollah) que advogam o fim dos Judeus, pergunto-me, como é que o Qatar organizou um campeonato mundial de futebol e porque é que não se pressiona o Qatar para entregar os líderes do Hamas, uma organização terrorista? Ou a comunidade internacional respeita os líderes de organizações terroristas? Em que é que são diferentes de Bin Laden? Toleraríamos que Bin Laden vivesse em paz no Qatar?
Que têm em comum a Ucrânia e Israel? São democracias. Podem ser democracias com erros, mas que democracia não tem erros? A nossa está a resvalar para um autoritarismo de irrelevantes incompetentes, a dos EUA está disfuncional, a de Israel tem tido um líder autoritário e sem respeito pelo pluralismo... mas são democracias. Que têm em comum a Rússia e o Irão? São ditaduras brutais e terroristas, uma por imperialismo, outra por teocracia.
Estes são os factos.
A que propósito se tolera que terroristas do Hamas vivam em liberdade no Qatar e façam cimeiras para combinar mais ataques terroristas? Porque é que não há um mandato de captura internacional para os líderes do Hamas? Há falta de provas do que fizeram no dia 7 de Outubro aos israelitas? Não. Andam aí dezenas de vídeos aterradores na internet com cenas de massacres, porque os terroristas filmam-se a fazer aquelas barbaridades e às vezes enviam o filme aos familiares dos assassinados. Filmam-se a roubar bebés de berços depois de terem morto os pais na sala ao lado.
Agora na Europa o discurso é:
1. Todo o palestiniano é um civil, mesmo que esteja armado até aos dentes.
2. Todo o israelita é um ocupante a quem é preciso "resistir", mesmo que seja um bebé.
Isto não é razoável, é anti-semita e não resolve o problema.
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