October 08, 2023

Para resolver um problema é preciso reconhecê-lo como tal



Ora, o senhor primeiro-ministro, vê tudo como um jogo político onde ele tem de sair vitorioso (como dizia aquela senhora sicofanta, Costa venceu o jogo contra os professores, não percebendo que essa vitória é a derrota da solução do problema da falta de professores). 
Desse modo, ele entende que também tem de vencer os médicos e não percebe que tem é de resolver os problemas das pessoas e neste momento os problemas da saúde são: os médicos fazem horas obscenas a mais (quem quer ser atendido por um médico que está a trabalhar na urgência há 12 horas sem parar?); têm condições de trabalho que os leva a fugir para o privado (às vezes até parece que alguém está feito com os grande grupos de saúde privada); não há médicos, os hospitais fecham, não têm a urgência a trabalhar, recusam doentes, grávidas e recém-nascido morrem, esperam 1 ano por uma consultam 2 por uma cirurgia...
Ah, mas Costa vence-os com a maioria absoluta. Parabéns,  senhor primeiro-ministro, por tantas vitórias da miséria do povo.



Não queremos fazer mais horas extras para estarmos saudáveis a tratar dos doentes"


João Oliveira é internista em Lisboa e já fez mais de 600 horas extraordinárias até fim de setembro. Sandra Hilário é cirurgiã em Leiria e já vai em mais de 400. Assumem viver em estado de exaustão, apesar de a medicina ser uma paixão e o SNS uma missão. Na semana em que o ministro aceitou voltar a negociar com os sindicatos, ambos dizem que "é hora do basta", porque não se vê "luz ao fundo do túnel".

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