"Israel tem todo o direito a defender-se mas deve respeitar os civis palestinianos", alerta Costa
No Algarve, o primeiro-ministro acrescentou que as mulheres, os homens e as crianças que vivem na Faixa de Gaza têm de ver assegurado o seu direito humanitário.
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O chefe do Hamas, ontem, desde o seu hotel de luxo no Qatar onde está reunido com líderes do Irão e outros árabes, depois de aplaudir o massacre de mais de 1000 civis israelitas do modo bárbaro e classificá-lo como uma grande vitória, apelou cobardemente aos palestinianos para não saírem de Gaza - para serem mártires. Contudo, António Costa apelas apenas aos israelitas para cumprirem o direito internacional. Os palestinianos e os do Hamas estão dispensados disso, pelos vistos.
Em todo o artigo há duas linhas sobre uma acção do Hamas classificada como criminosa terrorista e carnificina e uma página inteira à volta da selvajaria que está previsto os israelitas fazerem onde se inclui o genocídio... o genocídio!
A jornalista assiste à selvajaria com que o Hamas executou um plano de assassinar civis, bébes, mulheres, crianças, idosos, violar e expor mulheres na praça pública, arrancar cabeças a pessoas ainda vivas a golpes de enxada, etc. e raptar bebés e crianças e outros para fazer de escudo humano e moeda de troca. Assiste ao Hamas pôr o seu próprio povo a fazer de escudo, a tentar impedindo-los de sair de Gaza, mas reduz isso a, 'crime', enquanto chama 'selvejaria' e genocídio(!) à resposta que prevê por parte de Israel - vá-se lá saber porquê. Ainda não ouvi nenhum responsável israelita dizer que vão exterminar os árabes da Palestina. Contudo, já ouvi quase todos os líderes do Hamas e de outros países da Liga Árabe afirmarem que o seu objectivo é acabar com os judeus.
Ser a favor dos direitos dos palestinianos -acho que somos todos-, nomeadamente de recuperar o propósito original da criação de dois Estados na Palestina, não obriga a distorcer os factos e chamar selvagens aos israelitas por algo que não eles, mas o Hamas, fez. E entendermos que Israel tem de cumprir o direito internacional, não dispensa os palestinianos de também terem que o cumprir. Com certeza que a jornalista sabe que desde a criação desta organização da Palestina e de Israel ter declarado a sua independência já foi alvo de guerras e ataques concertados de países da Liga Árabe várias vezes e que a situação que hoje temos não tem 1 culpado.
E a jornalista não tem pudor, assim, sem nenhum indício ou evidência de acusar judeus de intenções de genocídio...? Um povo que foi vítima do maior genocídio da História no passado recente? Não tem pudor em vir gritar para os jornais que os Israelitas, que foram alvo de uma ataque de selvajaria, vão ser selvagens e praticar o extermínio dos árabes e que a UE vai ajudar? Onde está a sua objectividade, a sua análise dos factos sem emocionalismos ideológicos?
Não tenho conhecimento, nem memória de ver ou ler acerca de israelitas, em situação de guerra ou de não-guerra, andarem a raptar árabes, violar as mulheres, matar crianças e bebés, chicoteá-los, degolá-los de porta em porta. Já os árabes, fazem essas selvajarias todos os dias, até aos seus próprios cidadãos.
De facto, como dizia Hannah Arendt, quando os poderes políticos distorcem a História para ganhos pessoais de poder, deixa de haver uma narrativa comum baseada nos factos e torna-se muito difícil formar opiniões a partir de factos e ajuizar com objectividade. É mais reacções emocionais.
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