As TVs hoje-em-dia, em vez de serem fontes credíveis de informação, são fontes populistas de informação sem nenhuma objectividade ou equilíbrio. Assumem uma posição a favor ou contra qualquer coisa, qualquer país, qualquer governo e depois filtram tudo com esses óculos enviesados de ver a realidade.
Já não têm jornalistas, tem opinadores de campo. Mesmos aqueles a quem chamam repórteres ou enviados aos sítios, em vez de reportarem a partir dos factos conhecidos, reportam a sua opinião pessoal sobre os acontecimentos. Uns fazem-no intencionalmente, mas outros nem o fazem por má intenção, acontece que já são 'filhos' destas nova escola das emoções e da empatia sem reflexão nem juízo crítico que está na moda.
Os jornais fazem a mesma coisa. É-lhes indiferente se os jornalistas são objectivos ou se os opinadores são pessoas com um mínimo de conhecimentos ou de honestidade intelectual. Querem é pessoas polémicas, populistas, de preferência, que façam vender jornais, mesmo que andem a incentivar à violência.
Decadência.
Depois os responsáveis pelas instituições e pelos organismos políticos, seguem esse populismo e em vez de resolverem problemas andam a inflamar os ânimos com slogans.
Canais que costumavam ser uma referência de seriedade como a BBC, são uma agenda propagandista. A Al Jazeera, que fazia um jornalismo muito equilibrado e objectivo, agora é impossível de ver. Praticamente apela à matança de judeus. A Euronews faz limpeza de imagem do Qatar e outros países que violam grosseiramente os direitos humanos. Citam as declarações de líderes do Hamas como referência fidedigna dos acontecimentos. Acabo de ver um desses líderes dizer, como convidado, num canal de TV que os 199 "prisioneiros, aquilo que chamam reféns, do Hamas" (está a falar dos bebés a quem mataram os pais, das raparigas e outros que raptaram depois daquele ataque selvagem) , estão bem e ninguém lhes vai fazer mal.
Como chegámos a esta situação?
Falta de educação e instrução, menos Ubuntu e mais espírito crítico.
ReplyDeleteI wish...
Delete"o filósofo, professor e crítico literário inglês, Terry Eagleton, afirmava: “O que o Hamas fez foi uma obscenidade moral. Mas não foi nada que Israel não tivesse feito aos palestinianos vezes sem conta ao longo destas décadas. Dizer uma coisa e não dizer a outra é profundamente desonesto. E é claro que os meios de comunicação social em geral estão a dizer uma coisa, e não a outra”."
ReplyDeleteNão perceber a diferença entre estar em situação de guerrilha e apanhar civis como dano colateral involuntário (que tem acontecido de parte a parte) e planear matar bebés em frente dos pais e pais em frente das crianças antes de as roubar, decapitar pessoas vivas, abrir a barriga das grávidas e esfaquear os fetos e depois matá-las, violar raparigas e depois passeá-las como troféus na praça pública, queimar pessoas vivas, executar sobreviventes do holocausto, etc,, é uma falha moral e não há nada que possa dizer-lhe que o faça perceber.
DeletePortanto, acredita mesmo que a história da Palestina e de Israel começou com um mapa de 1946...
DeleteNão acredito. É tudo aldrabice. A única fonte de verdade, por onde me oriento, é este blogue.
DeleteQue piada... segunda-feira logo rio.
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