Portugal é o terceiro país europeu que perdeu mais ferrovia: perdemos 460 quilómetros
Foram encerradas oito linhas, e uma extensão de 460 km de linha foi desactivada, incluindo 101 estações. Cerca de 100 mil pessoas deixaram de ter acesso ao transporte por comboio.
Outra mensagem para Portugal tem a ver com o projecto de construção de um novo aeroporto de Lisboa.
“Face à crise climática, nenhum país devia estar a fazer planos destes. A Greenpeace pede ao Governo português que cancele este projecto.
"Em 2002, a rede ferroviária total tinha 3622 km em Portugal, mas apenas 70% (2527 km) estão a ser usados. Isso quer dizer que poderiam ser reactivados 1095 km de linhas de comboio, contabiliza a Greenpeace. Seis das oito linhas que foram encerradas poderiam ser reabertas facilmente, frisa a organização ambientalista. Um total de 379 km da rede poderia ser reactivado para transporte de passageiros.
(...)
Os 30 países em análise investiram em média mais 66% na expansão e restauro de estradas do que na rede de comboios durante este período. Por cada quilómetro tirado à rede ferroviária europeia entre 1995 e 2020, foram construídos dois quilómetros de estradas, sublinha a Greenpeace, num comunicado de imprensa.
O impulso da alta velocidade
A extensão coberta pelas estradas europeias aumentou em 60% desde 1995, de 51.494 km para 82.493 km, o que representa mais de 30 mil km. A procura pelas infra-estruturas rodoviárias aumentou 29% até 2019 (antes da pandemia de covid), embora a procura pelo transporte ferroviário também tenha aumentado, o que o relatório atribui ao desenvolvimento das redes de alta velocidade.
As emissões de gases geradas pelo transporte rodoviário em Portugal aumentaram 6,2% em relação ao período anterior à pandemia, estima a associação ambientalista Zero, num comunicado divulgado esta segunda-feira. Considerando o período entre Julho de 2022 e Julho de 2023 (inclusive), as emissões totalizaram 18,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono, mais 6,2% do que em relação ao período entre Julho de 2018 e Julho de 2019, antes da covid-19.
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Os 30 países em análise investiram em média mais 66% na expansão e restauro de estradas do que na rede de comboios durante este período. Por cada quilómetro tirado à rede ferroviária europeia entre 1995 e 2020, foram construídos dois quilómetros de estradas, sublinha a Greenpeace, num comunicado de imprensa.
O impulso da alta velocidade
A extensão coberta pelas estradas europeias aumentou em 60% desde 1995, de 51.494 km para 82.493 km, o que representa mais de 30 mil km. A procura pelas infra-estruturas rodoviárias aumentou 29% até 2019 (antes da pandemia de covid), embora a procura pelo transporte ferroviário também tenha aumentado, o que o relatório atribui ao desenvolvimento das redes de alta velocidade.
As emissões de gases geradas pelo transporte rodoviário em Portugal aumentaram 6,2% em relação ao período anterior à pandemia, estima a associação ambientalista Zero, num comunicado divulgado esta segunda-feira. Considerando o período entre Julho de 2022 e Julho de 2023 (inclusive), as emissões totalizaram 18,2 milhões de toneladas de dióxido de carbono, mais 6,2% do que em relação ao período entre Julho de 2018 e Julho de 2019, antes da covid-19.
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