Agora fui à florista comprar umas flores para alegrar a mesa e o espírito (as escolas, é preciso dizê-lo, estão cheias de Costas, Galambas e Cabritas - é a herança da Lurdes Rodrigues - e mesmo quando não precisam, saem da sua faixa de rodagem para atropelar, espezinhar, de preferência em frente de toda a gente...). A florista, que conheço há muito anos, estava quase sem flores e quando estranhei, disse-me, "É a mudança da estação, quando há a queda." Depois acrescentou, "trabalho neste ramo há 30 anos e nesta altura, fim de Setembro e Outubro, é quando há mais funerais. É quando encomendo mais flores e quando desaparecem todas, a fazer coroas." - Nesta altura? Mais do que em Janeiro na altura das gripes? "Sim, é a mudança da estação com a queda da folha. Vão-se as folhas e as pessoas também. Mais do que agora só no Verão, por causa dos acidentes."
Cabritas e Galambas, um atropela, o outro fala mas na verdade não diz nada nem faz nada, e Costa alinha com eles e protege-os sem olhar a meios. Isso é assim em todos os empregos, não pense que é só nas escolas. @Santosdacasa
ReplyDeleteNão conheço os outros empregos, mas duvido muito disso.
DeleteDuvida, porquê? Porque é que será diferente em outros empregos? Veja o caso da política que citou como exemplo. @Santosdacasa
DeleteAs escolas são uma pequena réplica dos sistemas políticos partidários quando se tornam estruturas fechadas e rígidas onde não entra o ar e o poder não se renova. Talvez seja assim em outras estruturas públicas mas não vejo porque é que a maioria dos empregos há-de ser assim. Pode ter lá pessoas desse género, mas se fossem a maioria as coisas não funcionavam. Quer dizer, nas empresas. Tinham maus resultados, faliam.
Delete"faliam" é o que acontece na maioria delas. @Santosdacasa
DeleteEntão, se é assim, estamos tramados.
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