Acho bem. As abayas, tal como as burcas e os Hijab não são símbolos de religião, são símbolos de opressão religiosa. Todos os países teocráticos oprimem e escravizam as mulheres obrigando-as a tapar a cara e/ou o corpo. Não há ninguém que não saiba da luta das iranianas que são presas e mortas por não usarem o Hijab ou das afegãs que são lapidadas se não saírem sempre completamente cobertas de maneira a apagarem as suas identidades.
A Europa é um espaço de emancipação e de igualdade de direitos e as escolas públicas não podem ser lugares de aceitação de símbolos de opressão.
Ademais, existe um código de vestuário nas escolas, independentemente da cultura de cada um. Não se aceita que cada um apareça como quer. Hoje-em-dia temos muitos alunos brasileiros e alguns são guarani. Nunca vi nenhum vir nu/nua para a escola por ser essa a tradição da sua cultura.
Os muçulmanos vêm para a Europa à procura de liberdade e de emancipação mas depois querem impor aos europeus a sua cultura de opressão religiosa. Nós já tivemos isso aqui, antes do Iluminismo.
Gabriel Attal anuncia a proibição do uso da abaya nas escolas
O Ministro da Educação francês declarou que pretende estabelecer "regras claras a nível nacional" sobre o uso deste traje controverso.
Os directores das escolas estavam à espera de regras claras.
A questão do uso da abaya, que não é um símbolo religioso muçulmano de acordo com o Conseil français du culte musulman (CFCM), já foi objeto de uma circular emitida pelo Ministério da Educação francês em novembro passado. Neste texto, as abayas são consideradas - tal como as bandanas e as saias compridas, que também são mencionadas - como peças de vestuário que podem ser proibidas se forem "usadas de forma a manifestar ostensivamente uma filiação religiosa".
De acordo com uma nota do governo, cuja cópia foi obtida pela AFP, os ataques ao laicismo, que aumentaram significativamente desde o assassinato de Samuel Paty, aumentaram 120% entre os anos lectivos de 2021-2022 e 2022-2023. O uso de sinais e de vestuário, que são responsáveis pela maioria dos ataques, aumentou mais de 150% durante o último ano letivo.
Desde a lei de 15 de março de 2004, "nas escolas públicas, colégios e liceus, é proibido o uso de sinais ou de vestuário através dos quais os alunos manifestem ostensivamente uma filiação religiosa".
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