August 14, 2023

Governo PS: uma catástrofe



Típico deste governo: alguém tem uma 'ideia gira', como por exemplo, tirar as casas aos proprietários e alugá-las à força e depois faz dela uma lei, sem pensar, sem pedir opinião a especialistas, sem questionar o sector ou questionando mas fazendo o oposto porque o primeiro-ministro entende que é o grande especialista em tudo. Depois tem consequências catastróficas, como as pessoas rejeitarem bons empregos com bons salários porque as casas têm preços incomportáveis. Entretanto, há 82 mil milhões de euros de fuga ao fisco, ou seja, quem menos tem é que paga. Portanto, temos um governo socialista que estando cheio de dinheiro para desenvolver o país e melhorar a vida das pessoas, há oito anos que cria uma sociedade profundamente desigual e sem oportunidades de ultrapassar fossos económicos e sociais. Uma oportunidade completamente perdida.
------------------------


O tema da habitação voltou a ser um dos tópicos centrais do comentário de Luís Marques Mendes, no Jornal da Noite deste domingo. O conselheiro de Estado desde 2016 não adiantou se Marcelo irá ou não promulgar o pacote Mais Habitação do Governo – que irá ocupar as “manhãs e noites” do presidente da República até ao final do mês. Contudo, não deixou de apontar falhas às medidas do executivo socialista. “Espero que o pacote ajude a resolver [o problema da habitação] se for aprovado, mas o contributo que teve até agora foi assustar proprietários, fazer subir rendas e tornar a vida mais cara”, atirou.

Com recurso a dados internacionais divulgados pelo Correio da Manhã, Marques Mendes revelou que Lisboa é hoje a cidade mais cara da Europa para arrendar casa, ultrapassando Amsterdão. Além disso, o preço médio de um quarto na capital é de 550 euros, o que representa um aumento de 29% num ano. Estes são dados “assustadores” e “preocupantes”, disse o comentador, já que os portugueses estão longe de apresentar um poder de compra semelhante aos residentes na Alemanha ou noutro país europeu.

Há ainda outras duas consequências negativas da crise de habitação: a saída das pessoas de Lisboa – “conheço casos concretos de pessoas que já saíram de Lisboa” – e a liquidação do “elevador social”. “Os empregos com melhores salários são em Lisboa e no Porto, mas há pessoas a rejeitá-los porque não compensa o valor tão elevado da casa”, explicou o social-democrata.

Marques Mendes olha para o pacote de habitação proposto pelo Governo com “muitas reservas” iguais às dos “especialistas no setor”. Por isso, pede uma “estratégia” dos dois maiores partidos, PS e PSD, para acabar com a crise habitacional.

A partir dos estúdios da SIC em Faro, Marques Mendes voltou a chamar a atenção para a “economia paralela”. Esta economia que foge ao pagamento de impostos, segundo um estudo recente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, já representa 34% do PIB. “Há 82 mil milhões de euros sem tributação, mais que os 37,5 mil milhões de fundos da União Europeia que Portugal tem para gastar até 2026", alertou. Esta “calamidade” pode ser explicada pelos “impostos altíssimos” que se pagam em Portugal.

No comments:

Post a Comment