Adele diz aos fãs para não atirarem merdas para o palco: 'I'll F-king Kill You'
"As pessoas esquecem a porra da etiqueta do show? Estão a atirar porcarias para o palco, já viram? Perderam a cabeça!", diz a cantora.
Os fãs que atiram objectos para o palco não são particularmente novos; Tyler, the Creator disse aos fãs no ano passado durante a sua digressão "Call Me if You Get Lost" para pararem com esse comportamento, perguntando "qual é a lógica?"
Em Novembro passado, Harry Styles foi atingido no olho por uma Skittle enquanto actuava em Los Angeles.
Nas últimas semanas, Bebe Rexha precisou de três pontos depois de um participante ter atirado o seu iPhone contra ela. Nicolas Malvagna, o homem que alegadamente atirou o telemóvel, disse à Procuradoria Distrital de Manhattan que "estava a tentar ver se conseguia acertar-lhe com o telemóvel no final do espetáculo, porque seria engraçado".
Kelsea Ballerini foi atingida na cara depois de um espetador lhe ter atirado uma pulseira, Ava Max foi agredida por um homem que entrou pelo palco adentro um espetáculo em Los Angeles e lhe deu uma bofetada Pink foi interrompida a meio da canção quando alguém atirou para o palco um saco com cinzas dizendo que eram da sua falecida mãe.
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Estes comportamentos não se passam só em concertos. Passam-se nas escolas, nos cinemas, nas ruas, nas lojas, nas praias. Estes nojos adolescente e jovens enfrentam professores, polícias e todos os que se lhe atravessam na frente. Quem tem de lidar com eles todos os dias no âmbito da sua profissão é que sabe como estes 'príncipes e princesas' estão fechados no 'eu' absoluto dos seus direitos sem deveres, dos seus caprichos e devaneios sem noção do respeito pelo outro. Isto não é irreverência própria da idade nem revolta pelas condições da vida actual. É gratuito e narcisista. Os novos jovens passam tanto tempo a ver pessoas sem interesse nenhum nas redes sociais a dizer e fazer imbecilidades, partidas violentas e de mau gosto a outros, a despirem-se por fora e por dentro até ao mais recônditos do seu ser que normalizaram esses comportamentos e como ninguém os educou para terem um regulador interno, um travão de imbecilidade, aí estão eles, os príncipes e princesas a andarem pelo mundo como se tudo pudessem e todos lhes devessem.
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