Todos os sindicatos se opuseram ao diploma dos concursos que o ME com o governo e o apoio do Presidente da República promulgaram com o pretexto de o ministro garantir que os professores não perceberem que este diploma é o melhor para 8 mil contratados (apesar de se ir destruir a estabilidade dos outros 100 mil professores).
Pois, nem os tais 8 mil contratados querem o diploma dado que institucionaliza a instabilidade. Vamos ver...
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Docentes poderiam passar a integrar o quadro do Ministério da Educação, com as vagas abertas pelo novo modelo de concurso de professores, mas a obrigatoriedade de concorrer a nível nacional levou muitos a optar por continuarem como contratados.
Professores contratados recusam vinculação
Com mais de oito mil vagas abertas, Arlindo Ferreira defende que “qualquer número que fique abaixo das seis ou sete mil vagas preenchidas deve ter consequências para o Ministério da Educação e para o próprio Presidente da República”. Isto porque, diz, “os professores pediram e avisaram para não ser promulgado este novo diploma de concursos”. “E caso isto aconteça, é devido um pedido de desculpas público a todos os que alertaram para esta situação. Também o farei se as vagas forem preenchidas, algo que não acredito que aconteça”, sustenta. Um dos maiores receios de Arlindo Ferreira é que os concursos comecem a “ficar desertos”. “Se isso acontecer, vamos entrar definitivamente num processo de completa degradação do sistema de ensino público, como está a acontecer com os hospitais”, conclui.
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