A questão é a seguinte: em cada ano que não se resolvem os problemas por razão de não prejudicar o acesso dos alunos à universidade (porque não fazem os exames nas universidades?) os prejuízos para os alunos seguintes são maiores e mais profundos. Em 2008 tínhamos um certo número de professores envelhecidos, em 2015 eram metade e em 2022 são a esmagadora maioria. Em 2008 havia professores mas já havia grupos com dificuldade em recrutar. Em 2015, já havia falta de professores em algumas disciplinas. Agora há falta de professores em todas as disciplinas. Portanto, com o argumento de não prejudicar os exames, de ano para ano os problemas agravam-se e para o ano haverá 250 mil alunos sem professor. O ministro da educação quer saber da sua carreira e não são, nem os alunos nem os professores, o seu trampolim.
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