Estou numa de Wagner e ando a ouvir «O Anel dos Nibelungos», de uma ponta à outra. Está a chegar à ponta final (comecei a ouvir há 4 dias), com «O Crepúsculo dos Deuses». Depois volto ao início, ao «Ouro do Reno» -14 discos, cada um com cerca de uma hora e picos. Vou andar neste, vira o disco e toca o mesmo, até me cansar. É uma música boa para trabalhar, para não trabalhar, para ler, para não ler... etc.
«O Anel dos Nibelungos» é a história de um anel mágico que concede o poder de governar o mundo, forjado por Alberich, um Nibelungo, com ouro que roubou às ninfas do Reno; na verdade é uma história sobre a busca desmedida pelo poder e a renúncia ao amor.Esta segunda representa a segunda ópera, «As Valquírias» (Die Walküre) que é o início propriamente dito da obra. É a cena final do Acto I em que Siegmund tira a espada da árvore e se entrega a Sieglinde, sabendo que é sua irmã.
Esta placa corresponde à terceira ópera, «Siegfried» e representa a cena em que ele restaura a espada Nothung (a que consegue matar o dragão) na caverna do nibelungo.
E esta é da ópera final (que estou a ouvir), «O Crepúsculo dos Deuses» (Götterdämmerung). Nesta cena vê-se o hall de Gibichung onde Gunther oferece hospitalidade a Siegfried e Gutrune, irmã de Gibichung (que quer Siegfried para si) dá-lhe a beber a poção. Siegfried brinda a Brünnhilde, sua noiva e ao seu amor mútuo e bebe a poção sem perceber o engano. Passado algum tempo, perde a memória de Brünnhilde e é atingido pelo desejo de Gutrune. É nesta ópera que se ouve a Marcha Fúnebre do funeral de Siegfried, depois dele ter sido assassinado, no Acto III, por Hagen.
O Acto III da ópera numa versão ao vivo, de 2007 em Bayreuther, conduzida por Thielemann. Uma versão muito boa que está toda no YouTube, para os fanáticos e para os corajosos. Os minutos iniciais da obra em, «O Ouro do Reno» e os finais que aqui se ouvem (a última aria), são arrebatadores - e todas as 15 horas que os permeiam.
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