Um país sentado no sofá
Luís Francisco
Portugal é dos países europeus com menores taxas de actividade física e mais crianças obesas. Uma aposta sólida na promoção do exercício físico poderia trazer melhorias significativas na saúde pública e pouparia muito dinheiro. Mas as escolas continuam com dificuldades, os clubes oscilam entre a responsabilidade social e a necessidade de formar “activos”, os decisores políticos parecem pouco empenhados no tema e há muitos miúdos que passam a vida no sofá ou em frente ao computador. Estamos a formar gerações com rotinas sedentárias. E vamos todos pagar por isso.
A falta de actividade física entre as crianças portuguesas é uma bomba-relógio. Porque lhes limita o desenvolvimento motor em idades em que muitas capacidades podem ser maximizadas e porque crianças que não se mexem serão no futuro adolescentes e adultos sedentários. Doenças físicas e problemas de auto-estima ficam à espreita e a saúde pública fragiliza-se.
Os dados da Direcção-Geral da Saúde revelam que 77 por cento dos portugueses não praticam exercício suficiente. E a Organização Mundial de Saúde calcula que mesmo que a taxa de inactividade fosse de 50 por cento, o sedentarismo custaria ao país mais de 900 milhões de euros por ano em cuidados médicos, medicamentos ou absentismo no trabalho. Foi quanto pagámos pela ponte Vasco da Gama…
O problema é sério e o cenário entre os mais novos não prognostica nada de bom. Numa sociedade cada vez mais urbana e “electrónica”, os miúdos saem menos de casa, andam menos a pé, já quase não brincam na rua. Em cima disso, comem e bebem alimentos hiper-calóricos.
Os estudos mostram bem a degradação daquilo a que Olímpio Coelho, professor convidado da Universidade Lusófona, chama “literacia motora” entre os mais pequenos: as provas de aferição do ensino básico em 2016/2017 concluíram que quase metade dos alunos (46%) não conseguia dar seis saltos consecutivos à corda, que 40% não sabia dar uma cambalhota e quase um terço (31%) sentia dificuldades em jogos de grupo.
Se o ponto de partida é francamente mau, o que se segue também não são boas notícias. É que o sistema escolar não tem capacidade de resposta para o problema, aponta Avelino Azevedo, presidente do Conselho Nacional de Associações de Profissionais de Educação Física e Desporto (CNAPEF): “Estamos muito preocupados com o processo educativo no 1º ciclo, que é deficiente, até pela falta de instalações e profissionais”, alerta.
“Às vezes no 5º ano temos de ensinar miúdos a correr, como pôr o pé, etc… São questões básicas, que tinham de ser trabalhadas antes. Depois os miúdos não têm destreza física, se caem magoam-se logo, em vez de os ensinarmos a praticar desporto temos de os ensinar a mexer-se.”
Como é que isto acontece, se como diz, Olímpio Coelho, “as crianças são naturalmente activas”? Porque, levam uma vida muito sedentária. “Todas as solicitações fortes vão no sentido de estarem parados, com a popularização dos jogos electrónicos, da Internet, da vida em frente ao teclado. É preciso limitar o tempo que as crianças dedicam ao computador.”
O meio urbano também está a bloquear essa tendência dos mais novos para a actividade, porque “reduz as possibilidades de exercício natural”.
“As práticas de rua estão em desuso, são vistas como inseguras e há uma protecção excessiva, que não permite aos miúdos crescerem perante a adversidade, ao ar livre”, analisa Tomaz Morais, treinador de rugby, assessor para o alto rendimento da Federação Portuguesa de Rugby e consultor do Sporting. “Desta forma, as crianças não são capazes de ganhar hábitos motores, como saltar, correr, cair ou subir escadas, fundamentais para conseguirem praticar desporto com qualidade”, explica. “Uma área onde se nota claramente a influência das ‘facilidades’ modernas é a da resistência. Os transportes públicos chegam a todo o lado e a generalidade dos jovens anda pouco a pé.”
Ainda assim, Tomaz Morais vê algumas mudanças positivas: “Há um entendimento muito mais claro da importância do desporto na formação dos jovens. Pais, médicos, meio escolar, comunicação social; toda a gente está mais alerta para as vantagens da actividade física, seja ela formal ou informal. Há uma maior consciencialização social e vemos jovens a participar em actividades físicas sem carácter competitivo, procurando apenas o bem-estar.”
Para muitos, no entanto, só o meio escolar fornece o enquadramento para a prática de algum exercício físico.
“A principal preocupação prende-se com o número de horas de actividade física que os alunos cumprem sob supervisão especializada”, explica Avelino Azevedo. “Queremos cumprir as normas europeias e da Organização Mundial de Saúde: uma hora de exercício diário por dia. Se não for na escola, para muitos não será em lado nenhum… E como o Desporto Escolar só abrange cerca de 20 por cento dos alunos, perto de 180.000, o nosso foco centra-se nas aulas de Educação Física.”
O impacto na vida dos alunos é enorme, até em questões muito prosaicas. “Para alguns, que vivem com dificuldades económicas e em lares desestruturados, o banho que tomam na escola depois das aulas pode até ser o único nessa semana…”, lembra Avelino Azevedo.
Há todo um mundo de dificuldades que passariam despercebidas aos mais desatentos, mas não a quem trabalha directamente com os jovens. “A refeição na cantina é muitas vezes a única de jeito para alguns miúdos”, diz Marco Cerveira, coordenador técnico da formação de futebol no Grupo Desportivo de Peniche (GDP) e também professor de Educação Física.
As hesitações políticas ao longo dos anos não têm contribuído para reforçar o estatuto da Educação Física, antes pelo contrário.
Em 2012, a disciplina deixou de contar para a média dos alunos do secundário. Agora, as notas voltaram a ser contabilizadas. Mas durante esses anos houve um claro desinvestimento na Educação Física, relata Avelino Azevedo.
“Dos alunos que, em alturas mais complicadas, apontavam para as outras disciplinas, as que contavam para a média de acesso ao ensino superior; dos directores das escolas, no momento de tomar decisões; e do Ministério da Educação, que negligenciou a formação de professores”, defende.
Acontece que esta fase coincidiu ainda com a vaga de obras nas escolas a cargo da Parque Escolar e o estatuto “menor” da Educação Física levou a que muitas remodelações adoptassem intervenções minimais ou deixassem mesmo de lado as instalações desportivas.
“Há escolas com zonas cobertas, mas não fechadas… Ora, em algumas regiões do país isso até pode servir, mas no Norte e no Interior é impossível dar aulas ao ar livre durante o Inverno! E mais: essas instalações das escolas acabam também por ser utilizadas pela comunidade em horários pós-escolares, pelo que se perdeu uma oportunidade que vai muito para além do universo escolar”, diz o presidente do CNAPEF.
Contudo, era inevitável que a Educação Física recuperasse o seu estatuto, adianta. “A questão foi ultrapassada. O aluno é um todo, a Educação Física não trabalha apenas o corpo, potencia tudo o que ajuda na aprendizagem: trabalhar em grupo, saber ganhar e perder, questões de saúde, de auto-estima, de integração.” Porque o papel principal do desporto na escola é “reforçar a literacia motora dos seus alunos”, criar “bons candidatos a praticantes que depois os treinadores trabalham”, reforça Olímpio Coelho.
Por esse motivo, o trabalho com as crianças deveria começar mais cedo, no 1.º ciclo, onde a tradição e os métodos de ensino não parecem jogar a favor de uma maior preocupação com a actividade física.
As salas têm um professor generalista e muitas nem dispõem de instalações adequadas. Para Avelino Azevedo, a solução passaria por “colocar um professor de Educação Física a coadjuvar o docente generalista e generalizar a boa prática de aproveitamento racional das instalações municipais, como os pavilhões e as piscinas”.
Apesar de tudo, mantêm-se algumas resistências, a começar pelas colocadas pelos miúdos que não se sentem à vontade com o exercício físico. Não estão habituados, custa-lhes, é um sacrifício, fala-se cada vez mais em performance e quem não é bom no desporto mais vale nem tentar…
Para os que aprenderam a gostar de exercício e têm apetência, praticar desporto significa cada vez mais inscrever-se num clube. Há hoje mais de 410 mil crianças e jovens a praticar desporto federado.
Mas os pais pagam a formação desportiva ou pagam a busca pela excelência? “Os pais vêem nos clubes uma forma de praticar desporto com mais segurança, o que não quer forçosamente dizer melhor desporto”, diz Tomaz Morais. “O lado bom é que os clubes investem cada vez mais em profissionais qualificados, que abrem o treino às áreas que estão mal trabalhadas de base. Quando antes se ensinava a jogar, agora trabalha-se toda a motricidade, que devia ser algo desenvolvido a nível pessoal. Mas é o cenário que temos.”
A preponderância dos clubes traz consigo uma diferença de enquadramento, de mentalidades. “Está a passar-se cada vez mais carga sobre os miúdos que praticam desporto. Há uma exigência de competir bem e ganhar. Não está errado; o que não se pode é passar por cima de princípios éticos. A expectativa da vitória é cada vez mais premente. Antes havia mais ‘alegria’, agora é o ‘rendimento’. Os clubes formam e querem performance”, adianta.
Já para Olímpio Coelho, hoje o desporto de alto rendimento está absorvido pelo economicismo e funciona numa lógica empresarial de criação de valor de mercado, não dando tanta atenção às questões da valorização do indivíduo e da sociedade.
E por isso, “exceptuando algumas pessoas e instituições, não se respeita o longo prazo, acelerando-se o processo para tentar formar ‘activos’…” Ou seja: “o indivíduo deixa de estar no centro do processo, passa a ser a instituição.”
E, sim, depois há também os pais. Alguns confundem a formação desportiva dos filhos com o investimento num futuro financeiramente desafogado… E é vê-los por aí, ao fim-de-semana, gritando “instruções” para o campo, destratando árbitros e adversários, às vezes até os próprios filhos, por falharem um passe ou estarem distraídos…
“Temos de domesticar os pais”, desabafa o professor de educação física Marco Cerveira. Em Peniche, onde coordena a formação de futebol, há procedimentos estabelecidos para evitar choques entre os progenitores ansiosos e os técnicos, que acabam, inevitavelmente, por prejudicar sobretudo os jovens praticantes.
“Aqui os treinadores têm instruções para não debaterem questões técnicas com os pais. Quando menos conversa houver sobre esse tema, melhor”, explica. “Mas não deixamos de os ouvir quando estamos no campo. E os miúdos também…”, desabafa.
Nem sempre é assim, claro. “Noutros clubes, já tive pais a dizerem-me que pagavam e que o filho tinha de jogar. Respondi-lhes que estavam errados: eles pagam pelos treinos, pela formação; o jogo é responsabilidade do clube”, vai contando Marco Cerveira, à margem do jogo no estádio do Grupo Desportivo de Peniche (GDP), entre a sua equipa de sub-13 e a do Bombarralense.
Desde que o professor de educação física chegou ao clube, “há quatro ou cinco anos”, e com o apoio do então presidente João Manuel Viola, a formação do GDP levou uma volta. “Apostámos na qualidade dos treinadores, o presidente aceitou que era necessário subir um bocadinho o nível de remuneração dos técnicos, até para haver outra exigência. Trabalhamos em conjunto, não há ‘quintais’ estanques, funcionamos como um todo.”
Os resultados estão à vista, garantem no clube. De 70 miúdos passaram para cerca de 200, pela primeira vez o GDP tem uma equipa dos escalões de formação (iniciados) no campeonato nacional e há toda uma nova dinâmica à volta do futebol jovem.
Neste sábado de manhã, alguns deles estão aqui, correndo atrás da bola com entusiasmo pelo campo sintético. Uns mais dotados tecnicamente, outros menos; uns mais franzinos, outros mais espigadotes; alguns com peso a mais. E na equipa adversária do Bombarralense até há uma menina – a Mariana – que joga com os rapazes.
Cada jogo é uma lição. Quando o guarda-redes do Peniche comete um erro e o adversário marca golo, o rapaz da baliza fica inconsolável no chão. “Repare agora”, avisa Marco Cerveira. E vários companheiros correm para o confortar. Levantam-no do chão e o jogo prossegue.
E mais à frente na partida, quando um jogador do Peniche amua, por um companheiro se perder em fintas e não lhe passar a bola, virando as costas ao lance, é logo substituído. No final da partida, apesar de vencerem por 5-1, a voz do treinador do GDP é dura: “Isto não volta a acontecer! Nem contigo, nem com mais ninguém!”. Nestas idades aprende-se muito mais do que apenas a chutar bem a bola.
O Martim, capitão de equipa do Peniche, é um dos que sabe bem o que fazer com a bola. Percebe-se pela forma como se mexe no campo sintético. Mas, garante, o futebol “é mais pela alegria, nem importa ganhar ou perder”. A sério?! Hoje foi uma vitória valente. Marcaste um ou dois golos? “Não, hoje não marquei nenhum. Mas fiz duas assistências, também é bom…”
Martim, Martins de apelido, fã de Cristiano Ronaldo, está no Peniche desde os 9 anos e já foi referenciado e chamado para testes pelo Benfica e pelo Sporting. Gostavas de ser jogador de futebol? “Até podia ser, não pensei ainda muito nisso.” Já fez ginástica, mas agora, “com a escola, os treinos e os jogos”, faltava-lhe tempo. Outros desportos? “Gosto de futsal”, admite, sempre com alguma timidez, “e também de ir à pesca.” Conhece vários miúdos da sua idade que não praticam qualquer desporto, uns porque não têm “possibilidade”, outros por lhes faltar “capacidade”. Outros ainda, explica com ar muito sério, “porque os pais estão separados”.
Parece ingenuidade, mas não é. Com as distâncias que é preciso percorrer para participar, há pais cujo fim-de-semana é balizado pelos treinos e competições dos filhos atletas.
Se falha este apoio, muitas vezes os miúdos não têm como juntar-se às suas equipas – se há mais do que um filho, com horários coincidentes, ninguém consegue estar em dois lados ao mesmo tempo….
Há também quem não tenha capacidade financeira de pagar os desportos dos filhos. Uma realidade que não passa ao lado do GDP. “Os miúdos pagam apenas 12,5 euros por mês para praticarem futebol e para os que precisam de transporte – porque alguns vêm de longe – são apenas mais cinco euros”, frisa Marco Cerveira. Mas no GDP os mais carenciados não pagam nada. “O presidente dizia-me sempre: ‘Não há-de ser por causa do dinheiro que os miúdos vão deixar de praticar desporto!’”
Um pouco por todo o país, há “Martins” que mostram potencialidades e muitos outros que praticam desporto porque é bom e saudável, à espera que a vida lhes abra outros caminhos. Há pais mais ou menos capazes de perceber a pedagogia do trabalho de equipa, clubes com maior ou menor grau de exigência no trabalho dos técnicos, realidades sociais que se cruzam com o cenário da prática desportiva. Há um país que se mexe, outro que fica no sofá.
Em Portugal 30 em cada 100 crianças é obesa. Entre a obesidade e a falta de exercício físico é fácil estabelecer uma ligação. E também, também não é complicado encontrar nesta conjugação de factores negativos a génese de muitas doenças. Há pelo menos duas dezenas de doenças e condições físicas para as quais o exercício pode ser factor preventivo, alerta a Direcção-Geral da Saúde. Das doenças coronárias, à diabetes, do cancro da mama à depressão.
O problema está identificado e uma opinião pública mais alertada. Mas parece que há sempre alguma coisa no caminho, a encravar a máquina das boas intenções… Olímpio Coelho destaca alguma tibieza da acção política nesta área, dando como exemplo a falta de divulgação pública do programa do Ministério da Saúde para o desenvolvimento da actividade física. “Ele existe, mas, tirando em alguns meios mais restritos, a verdade é que não vejo nada sobre isso nos ‘media’ e não chega ao grande público.”
É difícil passar esta mensagem? O trabalho das empresas de material desportivo e de algumas federações mostra que é tudo uma questão de se apostar a sério na comunicação e de saber fazer as coisas bem feitas. “Nota-se que há, entre os jovens, uma apetência natural por modalidades ditas radicais, que têm um marketing mais agressivo. As federações dos desportos tradicionais precisam de agir de forma mais assertiva para cativar os miúdos”, analisa Tomaz Morais.
É um desafio, mas nunca como agora as pessoas estiveram tão sensíveis à mensagem: “O desporto era muito visto como competitivo; está agora a ser percepcionado sob o prisma da saúde mental e física”, salienta o homem que conduziu os “Lobos” à presença no Mundial de Rugby de 2007. Proeza que elevou a modalidade a um nível inédito de popularidade interna: se em 2006, a Federação Portuguesa de Rugby tinha 2.745 atletas federados, um ano depois já eram 3.410 e no ano passado atingiram os 6.460 jogadores.
Nesses mesmos onze anos, entre 2006 e 2017, o número de atletas federados também disparou. O futebol continuou a ser a modalidade mais popular e subiu de forma significativa o número de praticantes (de 133.360 para 176.349). Mas este crescimento, em termos relativos, é ofuscado pelas subidas imparáveis da ginástica (de 9. 473 para 18.312) e do basquetebol (18.690 / 41.807), que duplicaram o número de federados, tal como o rugby; do ciclismo (4.566 / 15.739), que mais do que triplicou; do triatlo (713 / 2831), que praticamente quadruplicou; e, acima de todos, da natação (7.938 / 65.499), que numa década multiplicou por mais de oito vezes os praticantes inscritos na federação e foi, em termos absolutos, quem cativou mais novos atletas.
O padel também se destaca, apesar de apenas 2016 a federação registar atletas. Se no primeiro ano eram 1.805 os praticantes federados, em 2017 esse total já tinha subido para 3.123.
Há muitos factores que influenciam a popularidade de um desporto, mas é evidente que os campeões, os heróis, têm uma importância enorme. Os golos de Cristiano Ronaldo, os “passing shots” de João Sousa no ténis, as manobras vertiginosas de Miguel Oliveira no Mundial de motociclismo, os afundanços das estrelas da NBA. E as medalhas olímpicas, claro.
Em 2020 vai fechar-se mais um ciclo, com os Jogos de Tóquio. E não é difícil prever que voltarão à ribalta as questões relacionadas com a pouca atenção dada a algumas modalidades, os apoios que os atletas têm ou não têm, as deficiências na formação, a falta de meios, a falta de atitude… Enfim, o costume. “Expectativas elevadas, confronto com a realidade, procura de culpados”, sintetiza Olímpio Coelho.
“Não consigo ver que o desporto português funcione como um todo, está a funcionar solto. Há directivas, há políticas, regulamentos, intenções. Mas depois faltam a congregação e as sinergias práticas de quem está no terreno”, salienta Tomaz Morais.
Nesses meses que aí vêm falar-se-à menos de saúde pública e mais de desempenho desportivo, mas o problema de base será o mesmo: não se formam campeões com crianças sentadas ao computador. Queremos um país de desportistas ou de espectadores; de gente activa ou de sedentários? É preciso definir um rumo e trabalhar no terreno para o concretizar. A bomba-relógio não pára. Tic-tac, tic-tac.
O acordo ortográfico utilizado neste artigo foi definido pelo autor
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