O nosso país tem nichos de luxo que não são apenas para estrangeiros, não. Muitos portugueses de certos círculos político-empresariais consomem e gastam nestes nichos os dinheiros das subvenções e ajudas de dinheiros públicos que obtêm aos milhões. Entretanto, um ex-aluno que trabalha como enfermeiro anestesista e instrumentista num hospital público disse-me que as compressas nos blocos operatórios estão racionadas. Só podem usar um certo número, bem como o desinfectante betadine e outros instrumentos de trabalho obrigatórios. Imagine-se se um doente tem uma hemorragia na mesa de operações. Deixam-no morrer para não ultrapassar a quota de compressas? A nossa democracia está doente e em negação. Não tenho nada contra o turismo e o investimento estrangeiro, antes pelo contrário, mas gostava que no país onde a venda de Ferraris aumenta 60% não tivesse na outra ponta os médicos e enfermeiros a contar o número de compressas que podem usar nos blocos operatórios.
No luxo Vermelho de Melides, Louboutin quer “passar despercebido”
“Não encontrarão nada semelhante ao Vermelho”. Hotel alentejano do designer abre esta sexta. É também a estreia em Portugal da gestora de hotéis Marugal que aqui confirma mais dois hotéis Louboutin.
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