March 11, 2023

Como abandalhar a educação pública? João Costa

 

Este ME é mesmo um atraso de vida para a educação.

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Depois de definido o calendário das Provas de Aferição através do Despacho n.º 8356/2022, de 8 de Julho do ano passado, as escolas planearam o seu ano escolar de acordo com essas datas.

O ME resolveu mudar as datas - ontem.

Com o despacho publicado hoje as datas passaram a ser as seguintes:

  • No 2.º ano nada mudou.
  • No 5.º ano a prova de HGP passou do dia 7 de junho para o dia 6 de junho (dia da paralisação nacional)
  • No 8.º ano a prova de Ciências Naturais e Físico-Química passou do dia 2 de junho para o dia 5 de junho. A componente de observação e comunicação científicas da prova de Ciências Naturais e Físico-Químicas passou de um período que decorria entre o dia 16 e o dia 26 de maio para um único dia a ter lugar no dia 24 de maio.

 

Foram criados dois turnos para a realização da provas de aferição. Presumo que para garantir que os quadros elétricos aguentem ter os portáteis a carregar. 🙂

Tudo isto decorre de uma falta de planeamento da DGE que ainda não percebeu que um elevado número de alunos não tem portáteis para realizar as provas em suporte digital, seja porque não existem equipamentos em número suficiente, seja porque os equipamentos para os alunos com escalão não podem ser entregues aos alunos sem escalão e vice-versa. E se calhar até existem computadores parados, mas não se pode ser feita esta distribuição entre alunos com escalão e sem escalão, porque as regras dos contratos não o permitem.

https://www.arlindovsky.net/

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