Agarre-se num miúdo autista com crises de violência e ponha-se-lo numa turma do 7º ano com 30 alunos, alguns deles problemáticos no comportamento e a precisar de vigilância e acompanhamento permanente. Afaste-se essa ideia antiga de reduzir para 15 ou 20 as turmas com alunos com deficiências graves a necessitar de atenção integral e acompanhamento especializado ou de ter um técnico especializado na aula, para acompanhar o aluno, de maneira que ele possa tirar proveito das aulas e os outros não saiam prejudicados - isso é para professores mariquinhas. Venham de lá os 30 e os professores que se arranjem para lidar com o adolescente autista mais os outros 29, afectados nas aprendizagens pelo constante comportamento perturbador do colega e ainda com o desespero dos pais dos outros que assistem impotentes à falta da tranquilidade necessária para as aprendizagens.
É a educação inclusiva do ministro da educação que temos.
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