Sozinho num palco enorme, está constantemente a ajustar a posição do corpo em gestos de desafio. A plateia que o ouve tem um ar impenetrável - demasiado habituados a ter que fingir simpatia desde os tempos da URSS. Não se percebe se estão a pensar, 'este louco vai destruir-nos' ou se engolem as baboseiras que ele está a dizer sobre os outros terem começado a guerra e ele só querer paz, mas muitos vão dizendo que sim com a cabeça, à medida que ele fala.
Bate certo esta mascarada ter calhado no dia de hoje: é 3ª feira de Carnaval.
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