Fui ao mercado. Já há favinhas. Quando é que favas passaram a custar o mesmo que o ouro ao quilo...?? Enfim, já há almoço :)
À volta apanhei um táxi na praça de táxis. Se não estivesse carregada e com pressa tinha esperado por outro ou chamado a minha taxista. Quando abro a porta dou com um rasgão no couro do banco onde tenho que me sentar, aí com uns 10 cm. Os bordos do rasgão virados para cima. Eu de saias. Disse ao homem que se rasgasse as meias a viagem ia sair-lhe muito cara. Depois pus-me a olhar e o táxi parecia ter o tablier protegido com uma camada de sebo do tempo da Grande Guerra. O chão todo sujo. É proibido ter um táxi naquelas condições.
Estou mal habituada porque a minha taxista, para além de ser uma excelente condutora, tem o táxi sempre num estado que parece ter acabado de sair do stand de vendas.
Acho que devia haver duas categorias de táxis com preço a condizer: um de classe I (de impecável), por exemplo e outro de classe N (de nojento), cada um com o seu preço, porque não está certo entrarmos num táxi de 1920, nojento e com os bancos rasgados e pagarmos o mesmo que quando entramos num táxi asseado, com suspensão e em condições de viagem. No verão, por exemplo, há táxis que mesmo com 50 graus à sombra, não põem o ar condicionado a trabalhar e assim que entramos lá dentro ficamos imediatamente ensopados.
Alguém tem de perceber que o táxi é um transporte público e não privado.
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