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Se queremos a Rússia como um país democrático ou, pelo menos, não fascista, temos que não fornecer condições de perpetuação no poder aos fascistas que lá estão. Ora, isso significa, não validar o seu regime de maneira nenhuma e muito menos salvando-lhes a face de uma invasão brutal e injustificável do ponto de vista do Direito universal, em qualquer universo racional, político e moral. Se Putin e os seus camaradas de pilhagem e morte forem validados internacionalmente, validamos ao mesmo tempo os seus métodos e os russos dentro do seu país não têm pretexto ou oportunidade de ir buscar outras pessoas e de se regenerarem.
Queremos uma Rússia que não ponha em perigo, constantemente, a vida dos países com quem faz fronteira e que seja uma força de pressão, senão contrária, pelo menos não-cúmplice da ditadura partidária-policial da China.
O que teria acontecido à Alemanha nazi se o mundo tivesse validade e salvo os cabecilhas nazis em vez de julgá-los num tribunal? Teriam sido todos validados e incorporados na vida política normal do país como possibilidade de um futuro governo.
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