Mas isso mostra o que as pessoas valem.
Assim como não é verdade que não descongelou outras carreiras integralmente e, mesmo as que não descongelaram integralmente, como os magistrados, levaram um aumento de 30% nos salários nos últimos anos. Ora, nós professores, levámos um des-aumento de 20% nos últimos anos.
António Costa na TVI: Descongelar todas as carreiras teria um "custo de €1.300 milhões de despesa permanente"
O QUE ESTÁ EM CAUSA?
Questionado sobre os protestos e reivindicações dos professores, na entrevista de ontem à noite na TVI, o primeiro-ministro afastou implicitamente a possibilidade de repor a totalidade do tempo de serviço que esteve congelado: seis anos, seis meses e 23 dias. Nesse âmbito sublinhou que descongelar integralmente todas as carreiras especiais da Administração Pública custaria 1.300 milhões de euros por ano, em despesa permanente. As contas estão certas?
O valor é insuflado. Mas, além de insuflado, está longe de ser atual: Costa foi recuperá-lo aos cálculos de Mário Centeno, feitos em abril de 2019, e que apontavam para uma despesa de 800 milhões de euros só com a recuperação integral do tempo de serviço dos professores.
"Esta medida tem um impacto na despesa permanente com salários de docentes de 635 milhões de euros, um custo total de 800 milhões de euros se incluirmos as outras carreiras. Representariam 4% adicional de toda a massa salarial do Estado, 4% adicional", afirmou o então ministro das Finanças, no Parlamento. A somar ao previsto no Orçamento do Estado para 2018, "isto representaria um aumento de 1.209 milhões de euros".
"O impacto adicional atualizado da proposta de recuperação de seis anos, seis meses e 23 dias seria de 331 milhões de euros anuais.
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