Não são, 'organizações da sociedade civil' que pedem travão à lei, mas instituições de católicos. Se houvesse um referendo à Eutanásia tinham uma surpresa porque em tempos pediram um referendo ao aborto e foi-lhes concedido. Duas vezes. Em ambas as vezes a resposta foi sim à IVG, sendo que a pergunta era radical -'está de acordo com a IVG a pedido da mulher'- o que favorecia o 'não'. Porém, foi o 'sim' que ganhou. Em ambos os casos o número de votantes foi baixo. À segunda vez, os que eram contra o aborto, vendo que o 'sim' tinha ganho, se quisessem reverter o resultado, tinham ido votar. Mas não foram, o que significa que estavam confortáveis com a decisão do 'sim'. Ora, a eutanásia mobiliza muito menos dogmáticos e radicais que o aborto, de maneira que a probabilidade era que dissessem sim à eutanásia em caso de referendo.
Organizações da sociedade civil pedem a Marcelo para travar lei da eutanásia
A Universidade Católica Portuguesa e a União das Misericórdias Portuguesas estão entre as instituições da sociedade civil que pedem ao Presidente da República para declarar inconstitucional a lei da Eutanásia.
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