III
Se a meta amor fosse
A metamorfose das borboletas
Em quantas luas a teríamos completa
No ciclo desta paixão que nos habita?
V
Por nada, por tudo
Por um instante de luz
Abro o cárcere de palavras, o mudo
Silêncio onde me pus.
Desato o poema, meu escudo
Contra a escuridão que me seduz
Mas a liberdade que aludo
Nenhuma poesia traduz.
— Álvaro Taruma
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