Os nosso líderes incompetentes que governam a mentir

Quem se lembra da ex-ministra da saúde e da presidente da DGS e do ME a mentirem descaradamente, em 2021, quando diziam que estava provado que as aulas não tinham influência na subida de casos, que os alunos não contagiavam quase ninguém e que os professores não eram um grupo de risco que devesse ser vacinado? Que mesmo quem tinha vindo de Itália, se lavasse as mãos podia ir para as aulas com segurança? E quando o ME se recusava a divulgar os casos de covid-19 nas escolas para reforçar este mentiredo e teve que ser obrigado pelo tribunal? E quando dizia que não havia contágio nas escolas?

Os nosso líderes incompetentes que governam a mentir. Que confiança...?

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Para já, é expectável um novo aumento de contágios e o início do ano letivo vai potenciar este crescimento. "As aulas são sempre um fator determinante, quer no aumento de casos quer na diminuição", sublinha Carlos Antunes, que recorda o que se verificou quando, em maio/junho, terminaram as aulas . "A diminuição de casos foi determinante graças a esse factor. Muito mais preponderante foi o fator das aulas do que propriamente a existência de eventos ou festas populares", analisa o matemático, da equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que desde o início da pandemia faz a modelação da evolução da covid-19.

Trata-se de um grupo populacional [os alunos] que convive em grande número e em espaços fechados, portanto, um potencial transmissor do vírus, refere, "apesar do dano para esta população ser reduzido, quase nulo".

4-9-2022 dn