Um militar que consegui um diploma de licenciatura de maneira fraudulenta e ainda disse ter também um mestrado foi nomeado, com a aprovação de seis presidentes de Câmara do PS, para a administração do hospital de Castelo Branco. Entretanto tem tido avenças para ser consultor disto e daquilo e era, antes disto, comandante nacional operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC)...
Será já um dos casos em que se olha para o 'percurso formativo' do candidato? Neste caso tem formação em... fraudes??
Será já um dos casos em que se olha para o 'percurso formativo' do candidato? Neste caso tem formação em... fraudes??
diariodigitalcastelobranco.
Rui Esteves, o antigo comandante nacional operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) que se demitiu em 2017 depois da divulgação de irregularidades na obtenção de um diploma de licenciatura no Instituto Politécnico de Castelo Branco, foi nomeado para o conselho de administração do hospital (Unidade Local de Saúde) desta cidade.
De acordo com João Lobo, a escolha de Rui Esteves foi aprovada unanimemente pelos seis presidentes de câmara que integram a CIMBB (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Penamacor e Proença-a-Nova, todos do PS, e Oleiros, do PSD). Embora não fosse pública até agora, a nomeação ocorreu já há cerca de três meses.
Questionado sobre se a nulidade da licenciatura de Rui Esteves ter sido declarada pelo ministro da Ciência em 2018, devido às irregularidades identificadas pela Inspecção-geral da Educação e Ciência, foi tida em conta pela CIMBB, João Lobo afirmou que “essa questão não mancha a condição profissional, nem as competências do comandante”.
Poucos meses depois de deixar o comando da ANPC, Rui Esteves foi contratado como assessor da CIMBB com uma avença mensal de 3500 euros. O contrato, que foi renovado em 2019, teve a assinatura de Joaquim Morão, então secretário executivo da Comunidade Intermunicipal e antigo autarca de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova.
Também por iniciativa de Morão, de quem foi secretário pessoal na Câmara de Idanha-a-Nova no início da sua carreira, Rui Esteves tem sido consultor da União das Misericórdias Portuguesas e da Misericórdia de Idanha-a-Nova, de que o antigo autarca é provedor.
O antigo comandante nacional da Protecção Civil demitiu-se em 2017 depois de o PÚBLICO divulgar uma notícia segundo a qual a sua licenciatura em Protecção Civil foi obtida mediante a atribuição de equivalências a 32 das 36 cadeiras do curso com base na sua experiência profissional.
Por outro lado, Rui Esteves fez também constar do seu currículo uma pós-graduação que nunca terá obtido e mantinha o cargo de director do aeródromo municipal de Castelo Branco em acumulação ilegal com as suas funções na Protecção Civil.
Rui Esteves, o antigo comandante nacional operacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) que se demitiu em 2017 depois da divulgação de irregularidades na obtenção de um diploma de licenciatura no Instituto Politécnico de Castelo Branco, foi nomeado para o conselho de administração do hospital (Unidade Local de Saúde) desta cidade.
De acordo com João Lobo, a escolha de Rui Esteves foi aprovada unanimemente pelos seis presidentes de câmara que integram a CIMBB (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Vila Velha de Ródão, Penamacor e Proença-a-Nova, todos do PS, e Oleiros, do PSD). Embora não fosse pública até agora, a nomeação ocorreu já há cerca de três meses.
Questionado sobre se a nulidade da licenciatura de Rui Esteves ter sido declarada pelo ministro da Ciência em 2018, devido às irregularidades identificadas pela Inspecção-geral da Educação e Ciência, foi tida em conta pela CIMBB, João Lobo afirmou que “essa questão não mancha a condição profissional, nem as competências do comandante”.
Poucos meses depois de deixar o comando da ANPC, Rui Esteves foi contratado como assessor da CIMBB com uma avença mensal de 3500 euros. O contrato, que foi renovado em 2019, teve a assinatura de Joaquim Morão, então secretário executivo da Comunidade Intermunicipal e antigo autarca de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova.
Também por iniciativa de Morão, de quem foi secretário pessoal na Câmara de Idanha-a-Nova no início da sua carreira, Rui Esteves tem sido consultor da União das Misericórdias Portuguesas e da Misericórdia de Idanha-a-Nova, de que o antigo autarca é provedor.
O antigo comandante nacional da Protecção Civil demitiu-se em 2017 depois de o PÚBLICO divulgar uma notícia segundo a qual a sua licenciatura em Protecção Civil foi obtida mediante a atribuição de equivalências a 32 das 36 cadeiras do curso com base na sua experiência profissional.
Por outro lado, Rui Esteves fez também constar do seu currículo uma pós-graduação que nunca terá obtido e mantinha o cargo de director do aeródromo municipal de Castelo Branco em acumulação ilegal com as suas funções na Protecção Civil.
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