Quando Allyson Felix engravidou, a Nike quis reduzir o seu patrocínio em 70% devido à gravidez e disse-lhe, "põe-te no teu lugar e trata de correr".
No meio disto tudo, ela foi forçada a fazer uma cesariana de emergência, aos sete meses de gravidez devido a uma condição potencialmente fatal e o seu bebé teve de viver mais de um mês na UCIN. Dois anos mais tarde Allyson Felix qualificou-se para os seus quintos Jogos Olímpicos com a sua filha a assistir.
Felix largou a Nike e criou a sua própria marca de sapatos de corrida, o Saysh One.
Felix está actualmente a correr nos Jogos Olímpicos no Japão, usando-os sob o estandarte "I Know My Place". Allyson Felix tem agora 11 medalhas: o maior número de medalhas de atletismo ganha por um americano em toda a história. Ultrapassou Carl Lewis.
"Usei a minha voz e construí esta companhia para si. Para que nunca tenha de treinar às 4:30 da manhã, grávida de 5 meses, para esconder a sua gravidez do seu patrocinador".
Este é um problema (mais um) de discriminação das pessoas que menstruam, que me parece mais candente do lado direito do espectro político. Porque digo isto? Porque não é a primeira vez que ouço alguém de direita, mesmo que de forma subtil e meio envergonhada, a defender as empresas que torcem o nariz a contratar as ditas por causa da questão da gravidez. E não estou a falar de homens em exclusivo, refiro-me também a mães.
ReplyDeleteNem a propósito. É certo que é a Hungria, melhor, o degenerado que a governa e seus sequazes, mas não deixa de impressionar o número de grunhos que proliferam por aí: https://jornaleconomico.pt/noticias/estudo-hungaro-alerta-contra-elevado-nivel-de-instrucao-das-mulheres-929642
ReplyDeleteNão sei o que é isso das 'pessoas que menstruam'...
ReplyDeleteÉ a forma como alguns «acordados» querem que sejam designadas as mulheres, por causa da questão de género(s): https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/pessoas-que-menstruam-pessoas-que-procriam-como-os-progressistas-estao-apagando-o-termo-mulher/.
DeleteSei isso muito bem, era só uma maneira de chamar a atenção para o absurdo da expressão. Eu que já passei essa fase de menstruar já não sou uma mulher? Sou o quê? Lixo? Então os trans agora decidem se somos mulheres? Isso é mesmo uma coisa machista de pessoas nascidos homens que agora se afirmam mulheres. São os velhos hábitos de quando eram homens de interferir e controlar a vida das mulheres. Ainda não vi nenhum trans homem, nascida mulher, a exigir que os homens sejam divididos em, pessoas que ejaculam e impotentes.
ReplyDeleteSó uma precisão: não é uma coisa de homens; há muita mulher que defende esta «nova linguagem».
DeleteEu sei. Há mulheres que não percebem o machismo que está por detrás desta exigência dos nascidos homens, que agora se afirmam mulheres - mulheres trans. Mas quem é que menstrua senão as mulheres? É como dizer, os que produzem espermatozóides e os homens. Mas quem é que produz espermatozóides senão os homens? A questão é que não vejo os homnes trans (aqueles que nasceram biologicamente mulheres) com estas exigências todas.
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